DEVIL IN ME @ RESURRECTION FEST [entrevista exclusiva]

Já depois de uma demolidora actuação no dia #0 da edição deste ano do RESURRECTION FEST [podes ler a reportagem completa aqui], Poli Correia, vocalista dos DEVIL IN ME, teve um breve conversar com a LOUD! e explicou a paragem a que o quinteto se votou nos últimos anos, justificando que “passados onze anos de banda, chegou um ponto em que precisámos de férias disto tudo”. Agora vieram estas datas em festivais, mas o vocalista faz nota de que “antes do regresso, começámos a trabalhar por trás da cortina, lançámos um single que irá fazer parte de um EP, ou de um álbum, ainda não sabemos, para já temos seis/sete músicas”. Na opinião do vocalista, nunca estiveram “desligados de nada, andámos com o pessoal do circuito, sempre a falar e a trabalhar”. No entanto, o vocalista assume que “precisava de acalmar um bocadinho a vida, perceber o que se passava comigo e com a minha música, o punk hardcore é algo muito forte dentro de mim, desde miúdo”, concluindo que “é um gosto, uma dependência”.

POLI CORREIA [DEVIL IN ME] @ RESURRECTION FEST

Quanto a novidades, além do vídeo-clip para «Celebration», que pode ser visto no player em cima, não parece haver, por enquanto, muito mais a adiantar. “Como não há muito conteúdo, fazemos pouca coisa, vamos terminar esta pequena digressão de Verão no Casaínhos Fest”, refere o músico, adiantando que “já há muita coisa na mesa para Portugal no Inverno e vamos terminar o EP, para termos mais umas datas na estrada”. De momento a banda encontra-se sem editora, algo que não os deixa preocupados. “Estamos na Kingstar com o mesmo agente de sempre e, em Portugal, com a Hellxis. Estamos a fazer as coisas à nossa maneira, como no princípio, mas claro que depois vamos ter de ter uma label”. Para Poli, “música é como tirares fotografias, queres sempre fazer mais. Devil In Me é super importante para mim, Sam Alone também, tudo o resto à volta, quando os meus amigos quiserem tocar, também gosto de tocar, sem ter de me preocupar com a imagem. Com Sam Alone trabalhei num determinado ambiente que me estava a fazer mal. Em Portugal há um meio que não é para mim, a que eu não pertenço. Sou um gajo que cresceu a ouvir rock, punk, hardcore e Devil In Me é um produto disso.