AC/DC: Garoto de 7 anos “incendeia” o The Voice com «Highway To Hell» [vídeo]

Durante as audições às cegas da edição espanhola do ‘The Voice Kids’ 2021, um dos concorrentes, um menino de apenas sete anos chamado Jesús del Rio, “incendiou” o estúdio, jurados e plateia, com uma impressionante interpretação da clássica «Highway To Hell», dos AC/DC. Verdade seja dita, o pequeno Jesús mal teve tempo para terminar de cantar o primeiro verso da música quando os jurados, visivelmente impressionados, apertaram os seus botões e viraram as suas cadeiras — um deles, bloqueado, tentou inclusivamente rodar a sua cadeira manualmente. Podes conferir o momento no player em cima. «Highway To Hell» é o icónico tema-título do sexto álbum de estúdio banda australiana, lançado a 27 de Julho de 1979. Este foi o último discos que os músicos liderados pelos irmãos Young gravaram com o vocalista Bon Scott antes de sua morte em 1980. «Highway To Hell» está na lista dos 200 álbuns definitivos do Rock and Roll Hall of Fame e, em 2003, atingiu o n.º 58 numa lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos para a revista norte-americana Rolling Stone.

«Power Up», o mais recente álbum dos AC/DC, foi editado a 13 de Novembro do ano passado e marcou o retorno do vocalista Brian Johnson, do baixista Cliff Williams e do baterista Phil Rudd à banda. O disco foi o primeiro lançado após a morte de Malcolm Youngcom o músico a ser creditado como co-autor de todos os temas. “Este álbum é basicamente uma dedicatória ao Malcolm, o meu irmão”, disse Angus numa conversa com Rolling Stone. “É uma homenagem ao Malcolm, assim como o «Back In Black» foi uma homenagem ao Bon Scott.” Conforme o guitarrista explicou, foi só uma questão de ir ao cofre de música inédita do grupo. “Houve muitas óptimas ideias para músicas do período do «Black Ice» que ficaram para trás“, revelou Angus. “Naquela época, o Malcom disse-me para deixarmos essas músicas de lado para, se continuássemos, voltarmos a pegar elas. Isso ficou sempre comigo. Quando as ouvi pensei que, se fizesse mais alguma coisa na vida, tinha de gravar e libertar essas canções”.