ALICE COOPER comenta as acusações contra MARILYN MANSON

Como noticiado aqui, no início do mês de Fevereiro, Evan Rachel Wood nomeou publicamente MARILYN MANSON como sendo o abusador que já tinha mencionado ao testemunhar perante o Senado da Califórnia em relação à extensão do estatuto de limitações de casos de violência doméstica de três para cinco anos. No dia 1 de Fevereiro deste ano, a actriz de “Westworld” usou a sua conta no Instagram para revelar mais detalhes sobre os abusos físicos e mentais de que foi vítima nas mãos do cantor norte-americano e, na sequência das suas publicações, pelo menos meia dúzia de outras mulheres apresentaram também as suas próprias acusações contra o músico.

Em vários posts espalhados pelas redes sociais, todas estas mulheres alegam ter sofrido “agressões sexuais, abuso psicológico e/ou várias formas de coerção, violência e intimidação” nas mãos de Manson, que nega veementemente as acusações. Num comunicado, o músico, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, afirma que “estas recentes alegações são horríveis distorções da realidade. As minhas relações íntimas foram sempre inteiramente consensuais e com parceiros na mesma disposição.” Agora, o veterano ALICE COOPER, deu a sua opinião sobre as acusações de que o Warner está a ser alvo numa nova entrevista com o NME, dizendo que “o que é engraçado em relação ao Marilyn é que o conheço — quando andámos juntos em digressão, demo-nos muito bem. E nunca notei essa maldade nele, se é que está lá. Acredito sempre na palavra — no entanto, as alegações ainda são alegações.

Em primeiro lugar, aqui está um excelente exemplo: o Johnny Depp“, continuou Cooper, referindo-se ao actor cuja ex-mulher, Amber Heard, escreveu um artigo no Washington Post que indicava que ele era violento com ela.O Johnny Depp e eu somos os melhores amigos. Nunca o vi levantar um dedo contra ninguém. É uma das pessoas mais gentis que conheço. E todas as suas ex-namoradas e esposas dizem a mesma coisa. Portanto, é realmente difícil acreditar que, de repente, ele vai transformar-se num monstro. E eu conheço-o bem — estou com ele em digressão o tempo todo. É uma das pessoas mais gentis e inofensivas que já conheci. No entanto não conheço o Marilyn tão bem quanto conheço o Johnny. Portanto, o que acontece no quarto dele é totalmente um mistério para mim.” Uma coisa é certa: desde o início de Fevereiro, Manson foi abandonado pelo seu empresário de longa data, pela sua editora, bem como pela agência de talentos CAA, que lhe fornecia representação em vários meios.