ANAAL NATHRAKH: Decidem seguir em frente e vão voltar aos concertos ainda em 2023

Os ANAAL NATHRAKH fizeram o que poderia ter sido seu último espectáculo no Scala, em Londres, a 14 de Dezembro do ano passado. Quando o concerto foi anunciado, a banda explicou que o guitarrista Mick Kenney estaria ausente devido a “uma mudança de planos” e que o seu foco teria “de mudar, pelo menos por enquanto“. Na ressaca dessa actuação, muito bem recebida pelos fãs, os músicos agradeceram a todos aqueles que compareceram e disseram que iam “tirar um momento para recuperar o fôlego e descobrir o que pode vir a seguir, se é que vem alguma coisa“, o que deixou em aberto a hipótese de colocarem ali um ponto final na sua carreira. Agora sabemos o que vem a seguir, e — para gáudio dos seus fãs e de todos os apreciadores de música extrema em geral — os ANAAL NATHRAKH decidiram seguir em frente. Num novo comunicado divulgado através das redes sociais, a banda afirma que Mick Kenney vai continuar ausente, mas confirma que não vai acabar e que até há planos para mais alguns espectáculos ao longo de 2023.

Isto não pode ser e não será o nosso fim“, escreve Dave Hunt. “Após o sucesso do concerto que fizemos com os Sigh e De Profundis em Dezembro e, com o mínimo de desejo de fraquejar, vimos a resposta dos fãs e decidimos que vamos manter a formação que tocou em Londres junta e até vamos fazer mais alguns concertos em 2023. Há muita negritude, muitos negócios inacabados e muita emoção visceral para exorcizar, tanto para nós quanto para os fãs. Como antes, a agenda de Mick não lhe permite estar presente. Embora, para ser muito claro, ele esteja totalmente de acordo com o plano que temos em curso. Portanto, estamos numa situação vagamente semelhante àquela em que os Immortal já estiveram há alguns anos, com a banda ao vivo a ser uma extensão de, mas não incluindo toda, a banda de estúdio… Muitas pessoas não vão notar a diferença. Muitos, provavelmente, não se vão importar – OK, um guitarrista ‘substituto’ ao vivo, isso acontece às vezes, não é preciso criar grande alarido à volta disso. Mas temos esperança de que mesmo aqueles que prestam mais atenção irão, como aquela multidão generosamente entusiasmada no Scala, entender a ideia e ser capazes de nos apoiar.