As novas canções dos SYSTEM OF A DOWN já arrecadaram US $ 600.000 para ajudar o ‘Armenia Fund’ [vídeo]

No final da semana passada, os SYSTEM OF A DOWN surpreenderam toda a gente com o lançamento das suas primeiras canções inéditas em quinze anos e, poucos dias depois, já ajudaram a arrecadar mais de US $ 600.000 para Artsakh e a Arménia, que estão a meio de um severo conflcto com o Azerbaijão e a Turquia. Embora a banda norte-americana, de ascendência arménia, tenha permanecido activa ao vivo, não lançava música nova desde o álbum «Hypnotize», de 2005. Na passada sexta-feira, os membros do grupo explicaram que decidiram deixar de lado as suas diferenças criativas para gravarem os temas que pretendem ajudar a sua casa ancestral da Arménia e o seu estado vizinho de Artsakh.


Agora, os músicos revelaram um vídeo, disponível no player em cima, em que surgem sentados lado a lado e agradecem aos fãs que compraram as músicas e doaram algum do seu dinheiro ao Armenia Fund.Estamos maravilhados com a vossa gratidão e com o vosso incrível apoio à nossa campanha para o povo de Artsakh. Obrigado por nos terem ajudado a arrecadar mais de US $ 600.000 em doações. […] Graças a vocês, vamos poder ajudar os civis deslocados, jovens e idosos, afectados pelos horríveis crimes de guerra infligidos a Artsakh pelo Azerbaijão e pela Turquia. Por favor, reservem alguns minutos para assistir à nossa entrevista completa para terem uma visão ainda mais profunda e entenderem por que nos unimos para lançar «Protect The Land» e «Genocidal Humanoidz»“.

No vídeo, os quatro elementos dos SYSTEM OF A DOWN — o vocalista Serj Tankian, o guitarrista e vocalista Daron Malakian, o baixista Shavo Odadjian e o baterista John Dolmayan — explicam ainda porque foi tão importante unirem-se para gravarem estas canções e divulgarem as atrocidades que estão a ocorrer em Artsakh e em partes da Armênia. O que esperamos é que o que aconteceu em 1915 [o Genocídio Arménio] e o que aconteceu tantas vezes na história não se repita”, diz Dolmayan. Tankian acrescenta: “É uma injustiça a que queremos que as pessoas prestem atenção e é por isso que estamos a fazer isto. Para que possam, por sua vez, informar os vossos próprios órgãos de governamentais, que podem responder adequadamente.