CATTLE DECAPITATION: A descarga de bílis anti-humana de «Scourge Of The Offsping» [vídeo-clip]

O décimo álbum da carreira dos CATTLE DECAPITATION«Terrasite» vai ser editado no dia 12 de Maio, como selo da habitual Metal Blade Records — e agora temos, finalmente, um aperitivo do que aí vem. Trata-se do segundo single de avanço para o novo disco, com direito a vídeo-clip e tudo, do tema intitulado «Scourge The Offspring», divulgado já na sequência de «We Eat Our Young». “O tema de abertura, «Terrasitic Adaptation», e a arte da capa meio que põem em movimento o conceito do álbum“, diz o vocalista Travis Ryan sobre a canção. “Na primeira música, descobrimos o que está a acontecer na capa e a letra trata do que os nossos filhos vão acabar por ser — humanos adultos, cagados e deixados à deriva para darem sentido a este mundo apenas para acabar a fazer parte do problema simplesmente por existirem.” Como se pode perceber na capa, disponível em baixo, desta vez o artista do costume Wes Benscoter criou um híbrido humano/barata para ilustrar esta ideia verdadeiramente arrepiante. «Terrasite» teve mais uma vez Dave Otero como produtor, com Tony Parker dos Midnight Odyssey a tocar piano e teclados. À semelhança de «We Eat Our Young»,  o vídeo-clip deste segundo single foi uma vez mais criado por Dave Brodsky Allison Woest.

Depois de um álbum como o «Death Atlas», tivemos que fazer uma curva,” explica o guitarrista Josh Elmore num comunicado, considerando esse disco como um pináculo de brutalidade dificlmente alcançável. “Tudo nesse álbum — o conceito, a arte, a música, etc, foi uma afirmação final. A única forma de continuar em frente era através de um renascimento. Na aproximação ao álbum novo, não só era necessário manter a trajectória musical que a banda tem mantido desde o princípio, mas também explorar mais os ambientes texturais que eram parte do «Death Atlas».” Assim sendo, «Terrasite» vai levar o som da banda para territórios mais épicos e mais variados. O conceito, esse, está ao nível do que o vocalista Travis Ryan já nos habituou, perturbador como sempre. “Quis que fosse o diametralmente oposto do «Death Atlas». Já tinha esta ideia formada há alguns anos, e como o «Death Atlas» era tão escuro e sinistro, queria que as coisas agora se passassem à luz do dia. Sempre achei o horror diurno muito mais perturbador, e portanto queria ter a certeza que o que se passava na capa do álbum seria à luz do dia, o que também tem lugar nas letras.” O título é uma palavra inventada por Ryan que junta “Terra” com “site”, esta última derivada do grego “sitos” que significa “comida.” “A combinação dos dois significa ‘comedor da Terra’, é uma metáfora para o papel da humanidade na destruição do planeta, e um jogo de palavras com o termo muito apropriado ‘parasita’,” explica o vocalista.

01. Terrasitic Adaptation
02. We Eat Our Young
03. Scourge Of The Offspring
04. The Insignificants
05. The Storm Upstairs
06. …And The World Will Go On Without You
07. A Photic Doom
08. Dead End Residents
09. Solastalgia
10. Just Another Body