Dani Filth pensou que Faust, dos EMPEROR, estava a brincar quando lhe confessou ter assassinado alguém

A Noruega é, como todos sabemos, um país com tradição no que à música extrema diz respeito. O país nórdico foi berço de bandas de algumas das mais celebradas e influentes bandas de black metal de todos os tempos, mas a tendência ficou conhecida mundialmente não apenas pelo lado musical, mas também pela imensa vaga de crimes protagonizados por alguns músicos do movimento underground local. Entre os episódios mais macabros está o caso de Bard “Faust” Eithun, baterista dos EMPEROR, que assassinou Magne Andreassen com 37 facadas em Agosto de 1992. O crime aconteceu no Parque Olímpico de Lillehammer, local conhecido como ponto de encontro entre homossexuais. Eventualmente, Eithun foi preso em 1994 e libertado em 2003, mas a detenção podia ter acontecido mais cedo se Dani Filth, vocalista dos britânicos CRADLE OF FILTH, tivesse contado às autoridades o que sabia. Numa entrevista conduzida por Rich Hobson para o site da revista britânica Metal Hammer, o músico recordou a situação em que o companheiro de digressão lhe confessou o seu crime. “Tocámos no Royal Court em Liverpool e depois fizemos uma grande festa. O Faust veio até mim todo bêbado e disse-me que tinha assassinado um tipo gay. Eu rejeitei aquela conversa como um monte de merda, pensei que ele estava a gozar, mas quando se soube tudo sobre o crime, senti-me cúmplice de homicídio depois do facto. No entanto, se alguém tivesse visto os Emperor naquela época, nunca os teria levado a sério. […] Estavam sempre todos drogados ou a beber“. O novo álbum dos CRADLE OF FILTH, intitulado «Existence Is Futile», foi lançado hoje, dia 22 de Outubro.