DARKTHRONE: Nocturno Culto fala sobre os anos 70, os Metallica e tocar ao vivo

Numa entrevista recente, conduzida por Jonathan Horsley para Guitar World, o vocalista e guitarrista dos DARKTHRONE, Ted “Nocturno Culto” Skjellum, abordou alguns assuntos pouco comuns ou debatidos nas conversas com os “pais” do black metal norueguês.

Nocturno Culto sobre os seus guitarristas favoritos:
Claro que ouço metal, mas estou preso nos anos 70. Os blues não são o meu género favorito mas, quando se trata de guitarristas, sou um grande fã dos ZZ Top dos anos 70. Mas, mesmo pelo que fez nos últimos vinte anos, o Billy Gibbons está definitivamente entre os meus guitarristas favoritos. Ele é incrível e isso é, provavelmente, algo a que poderia chamar blues rock. Não tenho guitarristas favoritos no metal, porque… Não ouço assim tanto metal“.

Nocturno Culto sobre a tecnologia na música:
A tecnologia abriu o caminho para que mais música e e mais bandas tivessem alcance. Acho que isso é algo bom, mas o que eu quero do som em qualquer álbum é personalidade. Vamos pegar uma banda grande como os METALLICA… Gostava que que eles gravassem com o nosso equipamento. O que fariam para se expressar através daquele equipamento?
Isso seria algo interessante.

Nocturno Culto sobre tocar ao vivo:
Há uma grande diferença entre fazer música e criar um álbum e tocar ao vivo, que é algo que nós não fazemos. Ao tocar ao vivo, a pessoa começa a sentir que está a fazer parte de algum tipo de negócio do entretenimento. E eu não sinto falta disso. É lógico que me vejo como uma guitarrista, por isso gostei de estar em digressão com os SATYRICON. E sei que tenho feito vozes nos álbuns dos DARKTHRONE, mas basicamente sou um guitarrista. Tocar ao vivo e cantar? É muito incómodo. Não gosto de o fazer. Se pudesse apenas tocar guitarra, estaria feliz!

Nocturno Culto sobre Fenriz:
Eu e ele estamos juntos há mais de trinta anos. Se fossemos fazer grandes digressões e coisas desse tipo, acho que provavelmente nos iríamos odiar um ao outro. Não é difícil perceber isso. Não, nós não vivemos na mesma cidade. Não o vejo há mais ou menos um ano, mas mantemos o contacto.

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