DEAD END: Núcleo de “new blood”.

No mês de Junho estive à conversa com os DEAD END, num decorrer de final de tarde em que documentei parte da mesma e falámos de tudo um pouco. Embora tenham uma identidade musical dentro do hardcore, os membros da banda têm diferentes influências que vão desde o punk, ao metal, passando ainda pelo stoner e alternativa, entre outros. Para quem não esteja tão atento, são uma das bandas que apareceram na cena no primeiro trimestre de 2020. São da linha de Cascais e lançaram no ano passado o seu primeiro álbum, intitulado «All The Freedom In Your Mind». O disco de estreia é composto por onze temas originais interpretados em inglês, onde através das letras são abordados desde assuntos actuais a outros temas, com uma atitude de perseverança em que passam uma mensagem positiva e de força.

No decorrer da pandemia não tiveram a oportunidade expectável de começar a tocar ao vivo por diferentes espaços, mas o mesmo não os impediu de serem uma das bandas activas no decorrer deste tempo. No entanto, para além de terem deitado cá para fora o primeiro disco pela mão da independente No Exception Records, também desenvolveram e partilharam a gravação de vídeos a tocarem em estudio, como o Lockdown Series, em que interpretaram desde temas originais a covers.

Participaram no benefit da Sea Shepherd — compilação criada e a cargo da Believe Hardcore Distro –, em que vinte bandas nacionais deram o seu contributo fazendo parte desta iniciativa, em que todas as receitas reverteram para a Sea Shepherd Portugal. Também começaram a compor músicas novas no Crossover studios, entre outros. E, no dia 3 de setembro de 2021 tiveram a oportunidade de fechar a noite com selo do core, na passagem em Almada da Liga Pro Skate portuguesa. Resultado, o sangue novo está bem entregue, aos DEAD END e a uma série de outros nomes e novas bandas que apareceram  anteriormente no underground actual do punk hardcore.