Originalmente editado a 16 de Fevereiro de 1990 pela Combat Records, o terceiro álbum da banda norte-americana então formado por Chuck Schuldiner na guitarra/voz, James Murphy na guitarra, Terry Butler no baixo e Bill Andrews foi lançado há precisamente 33 anos. O sucessor de «Leprosy», que tinha sido editado dois anos antes, foi produzido por Schuldiner em parceria com Eric Greif nos lendários estúdios Morrisound Recording, em Tampa, na Florida. Em retrospectiva sabemos que o disco encerrou a trilogia de LPs dos DEATH que ajudou a delinear o nascimento de todo um subgénero da música extrema mas, mais importante ainda, o «Spiritual Healing» encerrou o segundo capítulo da carreira da banda (o primeiro consistiu no período em que andaram a gravar maquetas, num processo de autodescoberta extraordinariamente prolongado), preparando assim o cenário para o iminente pico criativo do talentoso Chuck Schuldiner. Do ponto de vista da formação (sempre uma trama intrigante de qualquer álbum dos DEATH), o líder do grupo tinha separado-se do cúmplice de longa data Rick Rozz há relativamente pouco tempo, substituindo-o por um shredder ainda mais refinado e versátil, o prodígio James Murphy. Com a sólida secção rítmica formada por Butler e Andrews no sítio, o «Spiritual Healing» é um álbum que reflecte aquela que foi, muito provavelmente, a fase de transição mais crucial para os DEATH.
