DECAPITATED: O guitarrista VOGG tem estado a ajudar os ucranianos na fronteira da Polónia

Waclaw “Vogg” Kieltyka, o guitarrista dos DECAPITATED e MACHINE, passou algum tempo nestes últimos dias a ajudar ucranianos a fugirem do seu país enquanto o exército russo continua o seu ataque. De acordo com a conta do músico polaco no Instagram, Kieltyka integrou um grupo que foi autorizado a deslocar-se para a Ucrânia de forma a puder entregar mantimentos muito necessários às pessoas que esperam para atravessar a fronteira. Regressámos a Cracóvia esta manhã. Conseguimos entregar todos os mantimentos ao lado ucraniano!!“, escreveu Vogg.Foi-nos permitido atravessarmos a fronteira várias vezes para entregarmos todos os produtos recolhidos na fronteira polaca e voltarmos a carregá-los do lado ucraniano. Esta ajuda é necessária, especialmente na Ucrânia, porque as pessoas estão presas em engarrafamentos de trânsito. Juntamente com os nossos amigos, quero ir novamente para a fronteira. Muitos de vocês escreveram-nos com oferta de apoios, pelo que decidimos criar uma conta PAYPAL. Vamos utilizar os fundos recolhidos para comprar medicamentos, produtos de higiene, e tudo aquilo que for necessário. Espero que se juntem a nós! 👉PAYPAL: krkteam2022@gmail.com”. Recorde-se, na passada quinta-feira, dia 24 de Feveriro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma “operação militar especial” no leste do país. Umas horas depois, começaram a surgir relatos de explosões nos arredores de Kharkiv, Kramatorsk, Mariupol e Kyiv. Dúvidas restassem, Putin fez um discurso televisivo, dizendo que a acção vem em resposta a ameaças vindas da Ucrânia, mas insistiu que a Rússia não tem como objectivo de ocupar o país. O presidente russo tinha aprovado a operação na região de Donbas, Ucrânia, onde já tinha reconhecido dois territórios, Donetsk e Luhansk, detidos por forças rebeldes. O líder russo apelou ainda à “desmilitarização” da Ucrânia, avisando todos os outros países que toda e qualquer tentativa de interferir com a acção russa conduziria a “consequências como nunca viram“.