Da última vez que falámos com Ian Gillan, a propósito de um dos últimos discos dos DEEP PURPLE, o músico estava no Algarve e foi nessa ocasião que percebemos que tem vivido em Portugal, pelo menos parcialmente, nos últimos anos. Agora, numa entrevista à estação de rádio Radio Rock 106.6, o frontman da banda britânica explicou porque se apaixonou por Portugal. “Bem, tenho alguns lugares no meu coração a que chamo as minhas casas espirituais. E tudo isso começou com Beirute, no Líbano, durante os anos 60. Desde então, incluí o Japão, Polónia, Itália, Brasil e Portugal. Estes estão muito próximos de mim“, começou por dizer. “É uma situação estranha se és um músico itinerante, porque vais viajar numa longa digressão e não vês a tua família e quando chegas a casa, queres levantar os pés e ver algum desporto na televisão, e a família tem as malas feitas e diz: “Ok, vamos de férias”. Eu tinha estado não sei quanto tempo na estrada. Claro, tenho de ir de férias porque é uma altura perfeita para estar com a família. No entanto, isso significa que nunca estou realmente em casa, estou constantemente a viajar.” Eventualmente, Gillan explica que, depois de várias temporadas nas Caraíbas, começou “a olhar para Espanha”. “Depois fomos a Portugal”, acrescenta ele. “Um amigo meu emprestou-me uma casa lá, e depois comecei a alugar e apaixonei-me pelo lugar. É muito semelhante a casa. Os portugueses têm um sentido de humor muito semelhante; e gostam muito de rir. A cerveja é muito boa. O pão é muito bom. Posso comprar um pão por 70, 80 cêntimos. Posso comprar uma cerveja por 80 cêntimos. E em Inglaterra, uma cerveja… são cinco libras, seis euros por uma cerveja. E, claro, depois há o tempo; o tempo também está bastante bom. Resumindo, há cerca de 15 anos atrás, deixei de alugar e comprei uma casa em Portugal. Assim, passo metade do meu tempo livre em Portugal e metade do meu tempo livre na casa da minha família em Inglaterra.” Podes ver a entrevista completa no player em cima. As lendas britânicas do hard rock vão estar finalmente de regresso à estrada já no próximo ano e vão actuar no Campo Pequeno, em Lisboa, a 6 de Novembro do próximo ano. Recentemente, a banda editou um álbum de versões, intitulado «Turning To Crime».
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