A Stage Right Secrets realizou uma curta entrevista com Duff McKagan, o baixista dos GUNS N’ ROSES, na passadeira vermelha da estreia de “Pistol”, produção Vanity Fair e FX, no The Metrograph, na cidade de Nova Iorque. A série limitada de seis episódios sobre Steve Jones, icónico guitarrista dos SEX PISTOLS, chega 31 de Maio exclusivamente na Hulu nos Estados Unidos e na Disney+ no Reino Unido, Irlanda, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Singapura. Baseado nas memórias de Jones, de 2018, “Lonely Boy: Tales From A Sex Pistol”, a série de Danny Boyle, que também serve como produtor e director executivo, foi criada por Craig Pearce e escrita por Pearce e Frank Cottrell Boyce. As raízes punk do baixista dos GUNS N’ ROSES são bem conhecidas e, sobre a influência dos SEX PISTOLS, no seu desenvolvimento musical, Duff contou à Stage Right Secrets: “Não aprendi a tocar as malhas dele, como a «Bodies» ou qualquer outra. Mais tarde, aprendi as canções. Mas mais pela forma como o Jonesy ataca a guitarra. Peguei numa guitarra e comecei a aprender isso tudo. Por essa altura já descobrira Johnny Thunders, que era também de onde ele sacava as cenas. Era como se fosse uma escola de música. E depois o Paul Cook é como que o início das baterias do rock and roll moderno; tudo isto remonta ao Paul. Sou um baixista, sou um tipo de secção de ritmo, por isso Paul era o motor que definiu o rock and roll, a partir de 77. Aprender as canções não era a cena realmente importante; mas apenas ouvir e absorver tudo para e depois formar a tua própria banda e tocar».
“Acompanhei o crescimento da cena punk. Era uma época em que tudo girava em torno de indivíduos e individualidade e se fosses uma aberração ou o que quer que seja, um tipo estranho, havia uma pequena cena para ti”, continuou ele. “Havia um pequeno concerto algures ao fundo de uma rua qualquer ou na baixa a que se podia ir e não existia restrição de idades. Depois, algumas bandas internacionais começaram a chegar – os Clash vieram em 79 e havia uma centena de pessoas para os ver. Os 999 vieram; The Jam vieram, The Specials e os The Police. E depois começaram as bandas americanas… Claro, os Ramones – todos viram os Ramones. Na verdade, não se pode falar dos Sex Pistols sem referir os Ramones. São os dois primeiros; é a génese de tudo isto”. A terminar, o músico afirma categoricamente que “a cena punk da altura e o que os Pistols ajudaram a gerar foi uma coisa verdadeiramente especial. Não existiria Guns N’ Roses, não existiria Metallica, Nine Inch Nails, Nirvana… A lista continua. Foo Fighters… Não teria existido nada disso sem a primeira vaga punk“.