EVIL LIVE FESTIVAL: Cinco novos nomes juntam-se aos cabeças-de-cartaz PANTERA e SLIPKNOT

Dois regressos há muito ansiados de dois nomes consagrados, ALTER BRIDGE e MESHUGGAH, e três nomes emergentes em estreia em solo nacional: VENDED, FEVER 333 e NOTHING MORE. Depois de, na semana passada, ter revelado os cabeças-de-cartaz da edição inaugural do EVIL LIVƎ FESTIVAL, a Prime Artists tem o enorme prazer de anunciar a presença de mais cinco nomes de peso num elenco de luxo que, durante os dias 28 e 29 de Junho de 2023, vai transformar a Altice Arena, em Lisboa, num local de paragem obrigatória para todos os melómanos afetos ao universo da música mais pesada – em todas as suas vertentes. Os ALTER BRIDGE e VENDED juntam-se assim aos PANTERA no alinhamento do primeiro dia do evento, 28 de Junho, com os MESHUGGAH, FEVER 333 e NOTHING MORE a subirem ao palco no segundo dia de concertos, 3 de Julho, que vai ser encabeçado pelos SLIPKNOT. Os bilhetes para o evento já estão disponíveis aqui e nos locais habituais.

Comandados pelos riffs poderosos de Mark Tremonti e pelos pulmões inexplicavelmente fortes de Myles Kennedy, famoso pela sua associação a Slash na actual aventura a solo do guitarrista dos Guns N’ Roses, os norte-americanos ALTER BRIDGE – cuja formação fica completa com ¾ dos Creed – contam já com mais de uma década de carreira sólida. Um percurso constante, apoiado em canções construídas a partir de riffs e vocalizações fortes, alicerçadas em ganchos orelhudos, distorção musculada e solos e arranjos exuberantes, que lhes valeram enorme sucesso à escala global. Registando pontuações máximas em revistas como a Total Guitar e a KERRANG!, digressões esgotadas tanto nos Estados Unidos como na Europa, aparições no VH1 e até na capa da influente Classic Rock, é exatamente nessa fórmula testada com sucesso que os músicos têm baseado o seu output criativo. O mais recente álbum do grupo, «Pawns & Kings», foi editado a 14 Outubro.

Criados no final dos anos 80, os MESHUGGAH são uma das bandas mais aclamadas das últimas três décadas no universo da música pesada e vistos como percursores do fenómeno djent. Oferecendo uma forma complexa de metal que combina arranjos matemáticos e cerebrais, os ritmos esquivos do jazz mais experimental, polirritmos sincopados, dissonâncias tonais, harmonias cromáticas e uma dose de balanço tão impressionante quanto demolidora, a banda de Umeå tem uma dezena de álbuns de qualidade inegável no seu fundo de catálogo, entre os quais se contam títulos tão incontornáveis e influentes como «Destroy, Erase, Improve», «Chaosphere», «Nothing», «Catch Thirtytree» ou «Obzen», que foi até alvo de uma nomeação para um Grammy sueco. Pelo caminho, os músicos elevaram a níveis estratosféricos a técnica e a intensidade esperadas das bandas do género, com a introdução de guitarras de oito cordas e uma exploração cada vez mais intensa da dissonância tonal. Amplamente elogiados pela imprensa, pelos fãs e pelos seus pares, afirmam-se como uma força da natureza, de que o mais recente exemplo é «Immutable», editado em 2022.

Oriundo de Los Angeles, na Califórnia, o trio FEVER 333 injeta o seu híbrido de rap e rock com letras politicamente carregadas que invocam a tradição contestatária dos pioneiros Black Flag, Public Enemy e Rage Against The Machine. Abrasiva, agressiva e enérgica, a banda estabeleceu rapidamente reputação com atuações incendiárias e, em 2019, recebeu uma nomeação para um Grammy de “Melhor Performance Rock” com o explosivo tema-título do EP de estreia «Made In America». Liderados pelo frontman Jason Aalon Butler, e com apoio dos produtores Travis Barker e John Feldmann, deram os primeiros concertos em 2017 e, apoiados numa mensagem socialmente consciente de “comunidade, ajuda e mudança”, provocaram falatório com os explosivos singles «Hunting Season», «Walking In My Shoes» e «We’re Coming In». Em Março de 2018, assinaram contrato com a influente Roadrunner Records, que editou «Made In America» ainda nesse ano. «Strength In Numb333rs», o primeiro longa-duração, chegou no início de 2019, sendo sucedido pelo single politicamente carregado «Presence Is Strength», que foi escrito, gravado e editado em menos de 24 horas.

Auto-descritos como “cinco músicos de Des Moines, no Iowa, em busca do domínio mundial”, os VENDED foram criados em Fevereiro de 2018 e são atualmente compostos por Cole Espeland e Connor Grodzicki nas guitarras, Griffin Taylor na voz, Simon Crahan na bateria e Jeremiah Pugh no baixo. Com uma secção rítmica que utiliza a trifeta da velocidade, potência e precisão, guitarras ferozes e vocalizações que retratam as agruras e a realidade da vida, o quinteto desenvolveu um som único, que é o início de uma nova era e de uma nova geração. Após dois anos de empenho e trabalho árduo, deram um primeiro concerto esgotado no Vaudville Mews, a 8 de Março de 2020 mas, apenas alguns dias depois, o encerramento mundial devido à COVID-19 forçou-os a um longo hiato não planeado. Voltaram por fim à carga em Novembro de 2020, com a sua primeira aparição no Knotfest, e os jovens músicos mostraram-se mais fortes e famintos que nunca, embarcando de seguida numa muito bem sucedida digressão europeia. O EP de estreia «What Is It / Kill It», que foi lançado a 12 de Novembro, foi produzido por Griffin Landa, dos The Acacia Strain.

Os texanos NOTHING MORE apostam numa poderosa mistura de rock progressivo sinuoso, metal explosivo e rock alternativo pegajoso, pronto para ser tocado na rádio. Seguindo as pisadas de nomes como System of A Down, 30 Seconds To Mars, Incubus, The Mars Volta e Killswitch Engage, o grupo inicialmente criado pelos amigos de longa data Jonny Hawkins, Daniel Oliver, Mark Vollelunga e Paul O’Brien passou anos a aperfeiçoar o seu som, adotando uma rigorosa ética D.I.Y. e disponibilizando a sua música de forma independente. Em 2013, assinaram com o Eleven Seven Music Group e lançaram o quarto LP, «Nothing More», que provou ser um lançamento de arromba para a banda veterana, apresentando-os a um público muito mais vasto. O álbum seguinte, «The Stories We Tell Ourselves», lançado em 2017, rendeu-lhes nomeações nas categorias de “Melhor Performance Rock”, “Melhor Tema Rock” e “Melhor Álbum Rock” nos Grammys, e rapidamente se tornou o seu maior sucesso até à data. No início de 2022 lançaram o single «Spirits», tema-título do sexto álbum do grupo, que foi editado no final do Verão.