FEAR FACTORY: O carro de Dino Cazares foi baleado, mas o músico não sofreu ferimentos

Ontem, quinta-feira, 21 de Janeiro, Dino Cazares, dos FEAR FACTORY, encontrou uma bala no pára-brisas do seu carro. O músico publicou algumas fotos da bala e dos danos causados na sua conta pessoal no Twitter, dizendo que o Departamento de Polícia de Los Angeles lhe disse tratar-se de um projéctil de uma arma de “calibre 45” — é “uma grande bala”, explica Dino — e que, aparentemente, já está a investigar o que aconteceu (segundo a publicação, não nos parece que o músico estivesse no carro na hora em que o disparo aconteceu, embora isso não seja claro neste momento). Na publicação, Cazares escreveu ainda que a polícia lhe perguntou se tinha algum inimigo, ao que ele respondeu que “sim” e citou “três pessoas. Ao responder a algumas perguntas dos fãs no Twitter após o incidente, o músico ainda explicou que a bala não atravessou todo o pára-brisas do carro porque “a barra de metal que faz parte da estrutura que segura o painel frontal a parou. Podes conferir o tweet original em baixo.

Numa nova entrevista recente com Ted Aguilar, dos DEATH ANGEL, como parte da série Alive & Streaming no YouTube, Dino Cazares revelou que o novo álbum dos FEAR FACTORY, intitulado «Degenerate», será editado nos próximos “dois ou três meses”. Um single, que será disponibilizado “em breve” precederá o sucessor de «Genexus», que dista já cinco anos. Recorde-se que, em Setembro passado, o vocalista Burton C. Bell divulgou um comunicado a anunciar oficialmente a sua saída da banda, onde explicava “não se poder aliar” a alguém em quem não confia e que não respeita. A saída de Bell dos FEAR FACTORY ocorreu mais de duas semanas depois de Cazares ter lançado uma campanha de GoFundMe para ajudar com os custos de produção associados ao álbum.

Mais tarde, Bell disse à revista Kerrang! que a sua separação dos FEAR FACTORY demorou mais do que devia. “Isso era algo que já estava na minha cabeça há algum tempo. As acções judiciais sobre os direitos do nome FEAR FACTORY deixaram-me esgotado“, explicou o músico. “Os egos. A ganância. Não apenas dos membros da banda, mas dos advogados envolvidos. Acabei por perder todo o meu amor. Acho que 30 anos foram suficientes, e foi um bom período. Os álbuns que fiz com os FEAR FACTORY vão estar sempre disponíveis. Farei sempre parte da história da banda. No enanto, senti que estava na hora de andar para a frente.