GHOST: Tobias Forge eleito artista de metal da década

A primeira década do Séc. XXI está prestes a chegar ao fim e, ao contrário do que dito por aí, não é difícil perceber que o rock, e o metal, estão muito longe de preparados para ser enterrados. Se há banda que tem feito por manter o género nas bocas do mundo são, sem dúvida, os GHOST. Quem assistiu ao concerto de ontem à noite, numa Sala Tejo, em Lisboa, esgotada, não terá dúvidas em relação ao potencial que têm para agravar a miúdos e graúdos, numa espécie de versão dos KISS para o novo milénio. Reunindo apelo pop, atitude rock e toda a exuberância (e boa disposição) que se querem deste tipo de espectáculo de “arena”, são uma banda em grande. Não é por isso estranho que o reputado site Loudwire tenha decidido eleger a mente brilhante por trás da banda, o muito talentoso Tobias Forge, como o artista de metal da última década. A propósito da ocasião, o músico, que tem um passado associado ao underground death metal e já foi o Papa Emeritus I, II, III e o Cardinal Copia, concedeu uma longa entrevista ao site, em que falou do passado, presente e futuro dos GHOST. “Eu estava muito determinado a provar que não éramos só uma moda“, diz Forge em relação ao “boom” inicial gerado pela estreia «Opus Eponymous», de 2010. “É certo que tivemos um hype, mas não somos apenas isso. Eu sabia que, se pudesse fazer um disco tão divertido quanto o primeiro, poderíamos ir mais além.«Prequelle», o último registo de estúdio dos GHOST, foi editado em 2018 e, já este ano, a banda lançou o single «Seven Inches Of Satanic Panic», com dois temas inéditos.

Foto. JORGE BOTAS