GOD IS AN ASTRONAUT: Deixam antever como será o álbum de celebração dos vinte anos de carreira [vídeo-clip]

São uma das bandas mais aclamadas de sempre dentro do mundo do post-rock, e em 15 de Julho vão lançar um álbum novo que assinalará a bonita marca de vinte anos de carreira. Falamos, pois claro, dos GOD IS AN ASTRONAUT, que através da sua editora, a Napalm Records, vão dar essa prenda aos milhares de fãs ao redor do mundo, intitulada «The Beginning Of The End». Os mais astutos reconhecerão o título, ainda que modificado, já que se trata de uma referência ao álbum de estreia da banda irlandesa, «The End Of The Beginning», editado precisamente nesse ano da sua formação, em 2002. Este novo trabalho, que foi gravado em Dublin em Outubro passado, é precisamente um conjunto de transformações dos temas do álbum de estreia, uma série de reinterpretações que têm como base as alterações que as peças foram sofrendo ao longo dos anos de performances ao vivo. Assim, as melodias originais vão estar em mais evidência que nunca, mas com umas “roupagens” diferentes das que estamos habituados. Depois de já terem editado um single, com o tema «From Dust To The Beyond», os God Is An Astronaut revelaram agora outro capítuo deste disco muito especial, acompanhado de um vídeo-clip inteiramente novo, para aquele que sempre foi considerado um dos pontos altos do álbum de 2002, o tema «Coda». Com um dos refrães mais memoráveis da carreira do conjunto irlandês, sempre foi uma das representações mais emblemáticas do seu talento composicional. O baixista Niels Kinsella deixou algumas palavras acerca deste novo single: “A «Coda» foi escrita em Dezembro de 2002, inspirada pela beleza do cosmos, quando a primeira versão de «The End Of The Beginning» já tinha sido editada,” recorda o músico. “Só em 2003 decidimos adicionámo-la ao álbum, juntamente com «Point Pleasant», inspirada pelas profecias do homem-traça. Enfrentámos alguns desafios para a poder interpretar ao vivo – a versão original foi essencialmente programada, e tinha muitas partes invertidas, o que era difícil de recriar num ambiente de palco. Agora aproveitámos também a oportunidade para expandir a composição com mais variação da melodia.” Altura de comparar as duas versões, e não deixem de nos dizer qual preferem!