IHSAHN / TRIVIUM: Colaboração entre Matt Heafy e Ihsahn já está gravada

Ao fim de muitos anos a mencionarem uma futura colaboração em entrevistas e declarações, o projecto que vai reunir IHSAHN e MATT HEAFY dos TRIVIUM está finalmente a tomar forma. Em entrevista ao podcast de Jamey Jasta, The Jasta Show, o norte-americano revelou que as gravações já estão concluídas e que o resultado será editado algures durante o próximo ano. Heafy aproveitou ainda para revelar que Adam “Nergal” Darski, dos Behemoth, será um dos convidados. O projecto, que se chamava inicialmente Mrityu, mudou entretanto de nome para Ibaraki, e será inteiramente cantado em japonês.

Durante o confinamento, finalmente consegui terminar o meu álbum de black metal com o Ihsahn dos Emperor,” disse Heafy. “Ele tem estado a produzir e a co-escrever o material nos últimos onze anos, e finalmente vai sair a meio do próximo ano, o que vai ser divertido. ” Em relação à mudança de nome, o frontman dos Trivium afirmou que “Mrityu representava o conceito de vida e morte, como o ouroboros, a mesma coisa que o Enso japonês, a ideia que a vida e a morte estão sempre em simbiose uma cou a outra. Não sabia bem sob o que escrever, liricamente, e estava a conversar com o Ihsahn sobre isso porque sempre adorei mitologia escandinava, nórdica e sueca, sempre quis escrever sobre Thor e Jörmugandr, adoro essas histórias.

Só que o Ihsahn não estava muito para aí virado. “Ele disse-me, essas coisas já foram feitas muitas vezes, e tu tens a tua história rica por causa do teu lado japonês. E aí, uma luz acendeu-se, e percebi que era mesmo sobre isso que tinha que escrever, e comecei a escrever sobre histórias japonesas, algo que não foi feito muitas vezes. Não há uma banda que escreva sobre folclore japonês, ou os deuses fictícios da história japonesa,” diz Heafy, que provavelmente não conhece os Sigh, por exemplo. “Então mudei o nome do projecto para Ibaraki, que na verdade é a mascote dos Trivium – um easter egg, aqui! – e todo o projecto ficou com essa temática. A arte, as letras, o facto de eu cantar em japonês.”