Os IN FLAMES tornaram-se famosos a tocar death metal melódico, um estilo que surgiu nos 90s a partir da fusão do peso da música extrema com a melodia do heavy metal tradicional. Com o passar dos anos, o colectivo acabou por alterar a sua sonoridade e, desde a segunda metade dos anos 2000, mergulhou num som mais alternativo que, nos últimos álbuns, pouco ou nada tem tido em comum com o que fizeram em início de carreira. Björn Gelotte, que está no grupo desde 1995, falou recentemente com o guitarrista Ola Englund sobre as mudanças estilísticas que foram sofrendo e, segundo ele, estas mutações aconteceram por uma razão bem simples: gosto pessoal. “Acho que grande parte das pessoas sabe que é assim, só que não pensa nisso quando diz coisas assim, mas é tudo apenas uma questão de gosto“, disse Gelotte. “Investimos horas em cada álbum que gravamos, fazemos o melhor que pudemos e tentamos satisfazer os nossos gostos. E é assim que funciona, porque temas de estar felizes com o que estamos a tocar.” Como é do conhecimento geral, os “novos” IN FLAMES têm-se revelado tudo menos consensuais, mas Björn não perece nada preocupado com isso. “Nós não somos uma banda de versões. E não somos uma banda para tocar na rádio“, explicou ele, sem papas na língua. “Fazemos música apenas para nós, porque sabemos que, se gostarmos, podemos aproveitar o tempo que passamos em palco. Estar no palco tem de ser divertido, todos temos de gostar do que estamos a fazer… Portanto, tendo essa mentalidade — de que fazemos a música de que gostamos — tornamo-nos… Não diria ‘à prova de balas’, mas não nos importamos com o que as pessoas dizem.” Curiosamente — ou talvez não! –, o próximo disco dos IN FLAMES promete marcar um retorno à sonoridade que os tornou famosos em primeira instância. «Foregone» vai ser editado pela Nuclear Blast no início de 2023.
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