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IRON MAIDEN: Capa de disco? O Bruce Dickinson elege a sua favorita

Bruce Dickinson, o icónico vocalista dos IRON MAIDEN, participou recentemente no “Listening Party”, um evento realizado no Twitter sob o comando de Tim Burgess, dos THE CHARLATANS, que tem como objetivo colocar um músico na “cadeira quente” para contar em tempo real histórias ou curiosidades sobre algum dos seus discos, com os fãs a assistirem à conversa na íntegra. Para a ocasião, Bruce escolheu o «Powerslave», lançado pela banda em 1984. “De todas, esta é uma das minhas capas favoritas, possivelmente a melhor de todos os tempos, e certamente a melhor dos Maiden“, disse Bruce. “É muito simples: penso que é clássica, inspirou muitos dos nossos cenários em digressão e é como o antigo Egito, eterno e eternamente interessante!“, finalizou o cantor.

Recorde-se que, na semana passada, os IRON MAIDEN foram finalmente nomeados para a indução do Rock & Roll Hall Of Fame. No caso específico do grupo britânico, que é um dos maiores bastiões da New Wave Of British Heavy Metal e lançou o álbum de estreia homónimo a 14 de Abril de 1980, os músicos já estavam aptos a integrar a instituição desde 2005, mas surpreendentemente esta é sua a primeira nomeação. Os indicados incluem a actual iteração do grupo — Bruce Dickinson, Steve Harris, Nicko McBrain, Adrian Smith, Dave Murray e Janick Gers — e também três dos seus ex-membros, Paul Di’Anno, Clive Burr e Dennis Stratton. O vocalista Blaze Bailey fica, de forma algo surpreendente, excluído da nomeação.

Com este anúncio fica uma dúvida no ar: será que Bruce Dickinson vai cumprir a promessa que fez em 2018? Nessa altura, numa entrevista ao Jerusalem Post, o vocalista dos IRON MAIDEN mostrou-se visivelmente aborrecido com o facto de muitas bandas clássicas do rock e do heavy metal, talvez não por coincidência quase todas britânicas, ainda não integrarem o Rock & Roll Hall Of Fame. Além disso, o músico foi ainda mais longe, ao dizer que recusaria a sua nomeação caso ela alguma vez acontecesse. “Na verdade, estou muito feliz de não estar lá e não tenho qualquer ambição de lá estar. Se fomos induzidos, vou recusar — eles não me terão lá. O rock and roll não pertence a um mausoléu em Cleveland. É uma coisa viva, que respira. Se o colocarem num museu, estará morto. É muito pior que horrível: é vulgar“, afirmou Dickinson.