Jon Schaffer, dos ICED EARTH, elegível ao Programa de Protecção de Testemunhas

Jon Schaffer, dos ICED EARTH, está novamente a fazer manchetes com a notícia da sua confissão de culpa em relação aos distúrbios no Capitólio dos Estados Unidos. Entre os principais veículos de comunicação que deram conta dos recentes avanços no caso do músicos norte-americano estão o Washington Post, o New York Times, o Wall Street Journal, a CNN e o Politico, para citar apenas alguns. Na sequência do leak de documentos oficiais que mostrou que o músico estava a cooperar com o governo, sabe-se agora que Schaffer se deu como culpado de duas das seis acusações de que foi originalmente acusado — obstrução do procedimento oficial do Congresso e invasão de áreas restritas do Capitólio, enquanto armado com uma arma mortal ou perigosa.

Só essas duas acusações poderiam originar a condenação a uma pena máxima de 30 anos de prisão, mas a CNN informa que os advogados de acusação e a defesa de Schaffer concordaram recomendar entre 3 e 5 anos de prisão, com base na cooperação do músico. A decisão da sentença cabe agora ao juiz federal Amit Mehta. Outro pedaço interessante desta história veio da investigação do New York Times, que revelou que o guitarrista e membro fundador dos ICED EARTH solicitou e é agora elegível para o Programa de Proteção de Testemunhas. Segundo o acordo de confissão de culpa, “Schaffer admitiu ter sido um dos primeiros indivíduos a empurrar as portas danificadas do Capitólio e a entrar no edifício, forçando as forças oficiais a recuar“. Sabe-se também que, das 400 pessoas presas na sequência dos distúrbios, Schaffer foi o primeiro a declarar-se culpado.

Procurado pelo FBI depois de ter sido identificado numa fotografia divulgada pelos meios de comunicaçãoJon Schaffer entregou-se às autoridades no dia 17 de Janeiro de 2021, onze dias após a invasão ao Capitólio. Na ocasião, um grupo de apoiantes de Donald Trump entrou sem permissão no local, cometendo uma série de crimes e alegando, sem provas, que a eleição presidencial vencida por Joe Biden foi alvo de fraude. No dia 8 de Janeiro, dois dias após a invasão, o FBI divulgou fotos de várias pessoas envolvidas na insurreição, que resultou em violência. Foram registados diversos actos de vandalismo e houve relatos de tiros dentro do prédio — como resultado, quatro pessoas foram mortas em circunstâncias que ainda não foram totalmente esclarecidas.