KANDIA: «Fight Or Flight» [estreia exclusiva]

Depois da estreia de «The Flood» há umas semanas atrás, chega agora mais uma nova malha dos KANDIA, com um groove bem pesado a anteceder o álbum «Quaternary». O novo disco, é o primeiro do grupo de Nya e André Cruz a ser editado pela editora italiana Frontiers. Na realidade, é mesmo um pouco mais que isso, pois o colectivo será dos primeiros a estrear um novo ramo editorial, denominado Frontiers & Beyond, que pretende acompanhar nomes que representem o futuro do hard’n’heavy. É neste enquadramento que o selo vê a banda portuguesa. De recordar que a Frontiers Records tem no seu catálogo nomes como ANETTE OLZON, LA GUNS, ALAN PARSONS e os NIGHTRANGER, entre muitos outros. É por isso que o grupo “está excitado e ansioso por trabalhar” com a editora, pois sente a sua “paixão pela música“. «Quaternary» pode já ser pré-encomendado aqui.

Em Maio de 2020, os KANDIA lançaram «4 Walls». Por essa altura, era o possível, para um grupo que se preparava para celebrar o seu aniversário com um concerto ao vivo. Semanas antes, os músicos tinham perdido o baterista Hugo Ribeiro para os MOONSPELL. Pouco depois do lançamento do single, assinaram contrato com a editora para lançar aquele que será o quarto disco da banda. De acordo com André da Cruz, “a ideia de gravar um novo disco já estava em nós há imenso tempo, pelo menos desde 2015”. Vários percalços têm atrasado os seus planos, e não apenas a pandemia, pois “infelizmente o nosso caminho parece ter sempre algumas pedras e entre a cirurgia da Nya, o nascimento da nossa filha e a pandemia, andou sempre tudo muito aos trambolhões”. O novo trabalho irá conter onze faixas, sendo a primeira «Anthropocene». O disco encerra com outra referência a um período do planeta Terra, «Holocene». No tema «Murderers», a banda nacional conta com a participação do norueguês Jørgen Munkeby, dos SHINING, que fazem um som de fusão entre jazz e heavy metal. É um dos vários convidados num disco em que também aparece “o Nuno Rodrigues de W.A.K.O. a ajudar à força de um dos temas, solos soberbos do Pedro “Pete” Mendes e orquestrações do Samuel Morais que, em conjunto com o Daniel Cardoso, fazem a abertura do disco”. Daniel é também produtor do disco, tendo já integrado a banda, mesmo que temporariamente, como músico.