MARILYN MANSON: Acusação de abuso sexual foi indeferida, mas a vítima pode recorrer da decisão

Um dos processos judiciais movidos contra MARILYN MANSON por alegados abusos sexuais, foi indeferido pelo juiz encarregue do caso. Em documentos obtidos pela Rolling Stone, Gregory Keosian considera que as alegações feitas contra o cantor norte-americano não são suficientemente sólidas para que o processo possa avançar. No entanto, a alegada vítima, identificada apenas como “Jane Doe” e que diz ter namorado com o músico em 2011, vai ter agora um prazo de 20 dias para acrescentar mais detalhes ao processo. Num comunicado enviado à Rolling Stone, o escritório de advogados responsável pela acusação diz que MARILYN MANSON tem procurado a todo o custo silenciar a sua cliente a respeito da violação. O grupo de profissionais aponta, ainda, que o caso não foi descartado por completo, já que, ao oferecer mais detalhes, a Justiça poderá fazer uma análise mais minuciosa da acusação. “O Marilyn Manson quer silenciar a nossa cliente e tentou usar argumentos jurídicos técnicos para fazer com que o caso fosse rejeitado“, lê-se no comunicado. “O juiz analisou a jurisprudência e sustentou legitimamente que o caso pode prosseguir, desde que ela altere sua queixa para adicionar detalhes adicionais. Vamos alterar esses detalhes em breve e esperamos pela oportunidade de fazer Manson responder pelos seus actos“. Recorde-se que, pela frente, o músico tem ainda mais três processos, tendo sido acusado de abusos sexuais, agressões e assédio, entre outros crimes, por uma antiga assistente, pela actriz Esmé Bianco e pela modelo Ashley Morgan Smithline. Outras dez mulheres, pelo menos, também alegaram ter sido abusadas pelo cantor, mas não o processaram.