MAX CAVALERA diz que não guarda rancor em relação à actual formação dos SEPULTURA [vídeo]

Max Cavalera acha que, nos dias que correm, a colaboração que tem levado a cabo com o seu irmão Igor é “a única coisa” que “soa próxima” da formação clássica dos SEPULTURA. Como é do conhecimento geral, a banda brasileira sofreu um enorme revés quando, em 1996, após o lançamento do icónico «Roots», Max decidiu deixar o projecto que tinha formado durante a década anterior, formando os SOULFLY logo de seguida. Igor, por seu lado, manteve-se no grupo por mais dez anos antes de abandonar também e, uns anos depois, juntar-se então a Max nos CAVALERA CONSPIRACY. Embora os SEPULTURA tenham conseguido manter uma base de fãs bem sólida durante as suas quatro décadas de carreira, a verdade é que os álbuns da “era Max” foram de longe os de maior sucesso comercial. Pois bem, numa nova entrevista com o podcast General Population With Marco Lesher, o Cavalera mais velho falou acerca da sua substituição por Derrick Green, dizendo: “Isso não me incomoda. É o que é. No final do dia, os fãs sabem o que a banda era e o que é agora, eles sabem quais são as diferenças. E eu, na verdade, já nem quero saber. Não me sinto amargo. Eles fazem o que fazem; eu faço o que faço. Já é assim há muito tempo.” Noutro ponto da conversa, Max chegou mesmo a afirmar que “se alguém quer realmente ouvir algo que soe próximo do que os Sepultura eram, tem de vir ver-me a tocar com o Igor. Essa é a única coisa que fica perto do que éramos naquela altura. Igor e Max Cavalera passaram grande parte dos últimos seis anos a comemorar o 20º aniversário de «Roots» e o 30º aniversário dos álbuns «Beneath The Remains» e «Arise» em digressão pelo mundo inteiro. Podes conferir a entrevista, na íntegra, no player em cima.