MEGADETH: Mustaine diz que o novo álbum pode bem conter o tema mais rápido que já gravaram

Se sentes a necessidade, a necessidade de velocidade“, os MEGADETH nunca te deixaram “agarrado”. No entanto, com quase 40 anos de carreira às costas, o líder e mentor do grupo californiano fez agora uma revelação curiosa, ao afirmar que acha que a canção mais rápida que gravou ao longo de toda a sua carreira faz parte do muito aguardado novo álbum da banda. Trata-se da recém-lançada «Night Stalkers», que podes escutar no player em cima. “Penso que essa é mesmo a canção mais rápida que já fizemos — tem 190 bpm — e demorámos algum tempo para chegar a essa velocidade“, revelou Dave Mustaine à Guitar World. “A canção precisava de ter esse ritmo frenético porque é sobre uma divisão ultra-secreta de helicópteros militares. Voam em missões nocturnas e ninguém sabe o que vão fazer até que isso aconteça“. O tema, que conta com uma participação especial de Ice-T, foi lançado como single no final do mês passado, e durante a mesma conversa, Mustaine também revelou porque decidiu convidar o rapper para fazer a colaboração. “Há muito tempo que sou amigo do Ice-T“, explicou ele. “Quando nos conhecemos em Los Angeles, ele disse-me que era um Ranger do Exército, por isso era natural que o convencesse a fazer isto porque queria arranjar um grande músico que tivesse credibilidade como militar.

«The Sick, The Dying… And The Dead!», o novíssimo álbum dos MEGADETH, vai ser editado no próximo dia 2 de Setembro. este será o seu primeiro lançamento de estúdio do grupo em seis longos anos. E é também o primeiro disco que os músicos gravam desde a batalha do líder Dave Mustaine com um cancro da garganta e após a controversa expulsão do baixista David Ellefson, cujas linhas originais foram substituídas por Steve DiGiorgio. Como se isso não bastasse, já se sabia que conta com uma participação especial do rapper ICE-T, o que também levantou curiosidade em relação à direcção que os músicos podiam ter seguido. No entanto, como noticiado anteriormente, Dave Mustaine tem exaltado o álbum como um regresso ao passado, tanto musical como tematicamente — e, nesta última frente, prometeu uma exploração de tudo aquilo que é relevante dos tempos de peste ao longo da história.