METALLICA: Lars Ulrich não gosta de ideia de uma biopic, mas sabe que actores podiam interpretar os elementos da banda

Os METALLICA já se aventuraram mais que uma vez nos grandes ecrãs, primeiro com o lendário documentário “Some Kind Of Monster” e, depois, com o flop que foi o thriller “Through The Never”, de 2013. Embora Lars Ulrich não tenha descartado inteiramente a possibilidade de fazer um filme biográfico sobre a banda no futuro, o baterista não tem a certeza de como esse formato poderia funcionar. Não estou convencido com a ideia”, disse o músico à Collider. “Acho que o conceito de escrever uma autobiografia é desafiante, porque teríamos de ser totalmente verdadeiros, a 100%. A verdade é que é difícil contar histórias sem incluir outras pessoas, por isso teríamos de entender que talvez o protagonista de determinada história não estivesse interessado em que ela fosse contada”. Portanto, Lars admite que pode haver um “dilema” entre dizer a verdade e respeitar que nem todos os intervenientes gostariam de ser incluídos na história.De certa forma, e por algum motivo, penso que sou apenas uma espécie de defensor da verdade, por isso… Se não vais dizer a verdade, talvez o melhor seja não dizeres nada. É aí que as coisas ficam um pouco complicadas para mim, mas vamos ver como funciona.” Embora um filme biográfico não esteja nos planos mais próximos do grupo de São Francisco, Lars, que gostaria de ser representado por James Spader, sabe exactamente quem seriam os actores perfeitos para desempenhar os papéis dos membros da banda: o Leão Covarde de O Mágico de Oz faria de [ James] Hetfield” e “o Carlos Santana interpretaria o Kirk [Hammett]”.