Lars Ulrich, dos METALLICA, diz que já não se sente incomodado com as críticas constantes em relação à forma como toca bateria. Em conversa com Steffan Chirazi, da revista So What!, que é enviada periodicamente para os membros do fãs clube do grupo, o músico nascido na Dinamarca disse: “Ao contrário do que se passava há alguns anos atrás, basicamente não leio as entrevistas que os outros tipos [dos Metallica] fazem. Há 20 ou 30 anos, todos estaríamos sentados a ler cada página da Kerrang! e da Circus, interessados em ver o que alguém disse sobre aquilo, em ver o que os outros membros da banda diziam à imprensa, o que James dizia sobre isto e aquilo. Actualmente, nem leio o que as pessoas dizem acerca dos Metallica. Ocasionalmente, talvez uma vez a cada seis meses ou algo assim, é sempre divertido ver os comentários dos trolls, nem que seja apenas por causa do ridículo de tudo isso, mas já não é algo que faça regularmente“-
“Há 20 anos, ficaria chocado se alguém dissesse algo ruim ou fizesse um qualquer comentários mais desagradável“, revela Lars. “Agora, nada disso significa realmente algo para mim. Estou literalmente imune a isso. Acabámos de fazer um monte de entrevistas e, às vezes, quando estou a ser entrevistado por um jornalista que também é fã, já aconteceu dizerem que me defendem quando as pessoas dizem que o Lars Ulrich é um baterista de merda. E isso é fixe, mas 20 anos depois, 30 anos depois, simplesmente não me interessa. Estou tão confortável com quem sou, estou tão confortável com quem os Metallica são, estou tão confortável com o nosso lugar em tudo isto. Tenho uma esposa incrível, três filhos ótimos, o meu pai e a Molly, amigos incríveis. É tudo bom. Já não tenho nada a provar, por isso já nem ligo.“
No fim de semana passado, os METALLICA fizeram uma transmissão ao vivo muito especial para beneficiar a sua All Within My Hands Foundation. Depois de anunciar o evento inicialmente como uma apresentação acústica a partir dos seus HQ na Califórnia, o grupo surpreendeu os fãs que assistiram online com uma apresentação de 14 músicas. meio acústica e meio eléctrica, com recriações de alguns dos seus próprios clássicos e covers de canções dos DEEP PURPLE e BOB SEGER, entre outros. Durante a parte acústica, James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Robert Trujillo executaram versões simplificadas de «Blackened», «Creeping Death», «The Unforgiven», «Now That We Are Dead», «Nothing Else Matters» e «All Within My Hands», bem como versões de «When A Blind Man Cries», dos DEEP PURPLE, e «Turn The Page», de Bob Seger. Em formato eléctrico, os músicos tocaram uma versão reinventada de «Disposable Heroes» — descrita por Hetfield como “uma música pesada que fizemos acústica, e de que estamos a fazer uma versão acústica pesada” –, «Wasting My Hate» (tocada para o primeira vez desde 2011), «For Whom The Bell Tolls», «Master Of Puppets» e «Enter Sandman», juntamente com uma versão do clássico folk tradicional «The House Of The Rising Sun».