MIA WALLACE e THOMAS GABRIEL FISCHER trocam acusações

Há pouco mais de uma semana, Thomas Gabriel Fischer, o líder dos TRIPTYKON, deu uma entrevista à Metal Wani, na qual revelou que tanto ele e como o baterista Pidi Leuenberger tinham deixado os NIRYTH por “razões muito, muito importantes, razões cruciais, acrescentando que essas mesmas razões estavam também por trás de sua decisão de “dispensar” a baixista Mia Wallace — que não mencionou pelo nome – dos TRIUMPH OF DEATH, o projecto em que revisita a música dos HELLHAMMER, a sua banda pré-CELTIC FROST. Na mesma entrevista, Fischer disse também que o material originalmente destinado aos NIRYTH seria alterado “levemente” e lançado sob um nome diferente antes do final deste ano.

Na sequência das diversas notícias geradas pelas declarações de Fischer, Wallace divulgou um comunicado em que contestava algumas dessas afirmações e acusava o seu ex-colega de banda de tentar “criar intrigas e denegrir” a sua imagem. Entre outras coisas, a baixista italiana, que se juntou recentemente às brasileiras NERVOSA, revelou ainda que o material originalmente destinado ao NIRYTH foi registado na sociedade alemã de direitos autorais GEMA, com uma divisão de 50/50 entre Fischer e Wallace. Depois de ler essas declarações, Fischer usou o seu blog pessoal para se defender das acusações de Mia, dizendo que co-fundou os NIRYTH com a baixista em Agosto de 2017 e alegando que não apenas escreveu todos as letras dos temas como também co-escreveu toda a música.

Os NIRYTH começaram como uma extensão bonita, possivelmente ingénua e idealista, do relacionamento que Wallace e eu partilhámos durante o período em que fomos um casal“, explica o músico suíço. “Sabíamos, é claro, que a nossa afiliação romântica poderia terminar, mas sentimos que a música que criámos juntos nos NIRYTH era tão importante para nós que concordámos continuar o projecto de uma forma profissional caso isso acontecesse.E foi isso que tentámos fazer quando nos separámos.Existem inúmeros exemplos de sucesso de casos assim na nossa cena, dos FLEETWOOD MAC aos DEAD CAN DANCE. Infelizmente, no final do ano passado, chegámos ao fim do caminho, por muitas razões (relacionadas e não relacionadas com o nosso passado privado em comum), a maioria das quais pode ser facilmente corroborada por inúmeras testemunhas. Na minha carta de dissociação, datada de 11 de Dezembro de 2019, informei a Wallace que, nos TRIUMPH OF DEATH, por unanimidade e irrevogavelmente, sentíamos que precisávamos de continuar a banda com uma formação diferente, e ela foi, portanto, despedida. No entanto, em relação aos NIRYTH, deixei-a escolher qual de nós os dois continuaria o projecto. Depois de um longo período de deliberação, a Wallace decidiu continuar com os NIRYTH, portanto o baterista Pidi Leuenberger e eu abandonámos. Tencionamos formar o nosso próprio grupo, não para competir com os NIRYTH, mas porque investimos muito trabalho, tempo e dinheiro nestas músicas“. Podes ler o comunicado de Fischer, na íntegra, aqui.

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