NIGHTWISH: Tuomas Holopainen admite que pensou acabar com a banda após a saída de Marko Hietala

Tuomas Holopainen, teclista, principal compositor e mentor dos NIGHTWISH, admite que a saída do baixista e co-vocalista Marko Hietala quase ditou o final da banda finlandesa, com a possibilidade a ser inclusivamente discutida com o guitarrista Emppu Vuorinen. A revelação foi feita em entrevista à Kaaos TV, com Tuomas a lembrar que Hietala atravessava problemas pessoais há algum tempo, mas a afirmar que o anúncio da sua saída apanhou toda a gente de surpresa. O Marko informou-nos que ia sair da banda em Dezembro de 2020“, começou por dizer o músico.E embora tenha sido sempre muito aberto em relação ao seu estado de espírito e aos problemas que teve nos últimos anos, essa decisão ainda foi um tanto ou quanto surpreendente para mim. Portanto, foi algo difícil de engolir“. Holopainen confessa mesmo que o primeiro pensamento que lhe passou pela cabeça depois de ser confrontado a saída de Marko Hietala, um elemento fundamental na sonoridade do projecto, foi o de colocar um ponto final na carreira dos NIGHTWISH.Durante alguns dias, estava bastante confiante de que não havia mesmo volta a dar, de que tudo tinha acabado. Lembro-me perfeitamente de conversar com Emppu sobre isso e de estarmos os dois na mesma página, depois de tudo o que passámos ao longo das décadas, estávamos fartos. A saída do Marko foi a gota de água“.

Felizmente, eventualmente o músico lá conseguiu encontrar alguma traquilidade de espírito e decidiu seguir com a banda em frente.Alguns dias depois, começámos a pensar nessa viagem de 25 anos como banda, que também teve muitos altos, não só baixos, e percebi que as coisas não podiam acabar assim“, declarou. “Além disso, sinto que esta banda ainda tem algo a oferecer. A música está aí, e sentimos que ainda temos tantas ideias para sair de nós e tínhamos de tentar mais uma vez“. Até ao momento o nome do substituto de Hietala não foi anunciado, mas Tuomas garante que foi “muito fácil” encontrá-lo, acrescentando que o repertório dos concertos da banda vai mudar, uma vez que há muitos temas que estão demasiado ligados ao ex-baixista.Há músicas que estão ligadas ao Marco e que acho que nunca mais vamos tocar“, avança o Holopainen. “Faixas como a «The Islander», a «While Your Lips Are Still Red» e, definitivamente, a «Endlessness», do novo álbum, não podem ser tocadas sem o Marco“. A entrevista completa pode ser conferida, em inglês e sem legendas, no player em cima.