OMICRON, a banda de death metal, gostaria de esclarecer um par de coisas

Um nome pode fazer ou destruir uma banda e, recentemente, os belgas OMICRON descobriram que partilham o mesmo nome da nova, possivelmente altamente transmissível, variante da COVID-19. Criado pelo guitarrista e elemento fundador Philippe Delhaute (que anteriormente tocou nos MORTAMIN, ESSATIC e FLEXANT), o projecto está prestes a lançar o seu álbum de estreia, «Entropic Entity», mas esta descoberta provou ser uma mistura de emoções. “Estávamos um pouco apreensivos em relação à possibilidade do nosso nome adquirir uma conotação negativa”, disseram os músicos à VICE World News. “No entanto, também sentimos que poderia dar-nos alguma da exposição necessária para uma banda que está a começar num mundo superlotado com músicos a tentarem deixar sua marca na indústria.” Até aqui, a Organização Mundial de Saúde tinha usado letras gregas em ordem alfabética para nomear as novas variantes do coronavírus, mas com o surgimento da nova cepa identificada pela primeira vez por um médico sul-africano, decidiu saltar a letra “Xi”, que é o apelido do presidente chinês, e saltou directo para “Omicron”– a 15.ª letra do alfabeto. Np entanto, ao contrário da OMS, os músicos “não foram totalmente” influenciados pelo alfabeto grego. “O nosso guitarrista, o Philippe, tem uma obsessão doentia por alienígenas e toda a obscuridade interestelar que vem com isso. O nome foi inspirado pela esfera de Dyson, que foi encontrada na constelação de Omicron Cygni”, explicam eles. Uma coisa é certa, os músicos estão conscientes de que não podem tentar lucrar com uma crise global.Termos o mesmo nome da nova variante do coronavírus parece-nos uma responsabilidade extra que temos de carregar”, disseram eles. “Vamos agir com cuidado, não queremos que o mundo pense que estamos aqui, a tentar prosperar com o sofrimento das outras pessoas. Ninguém podia prever que isto ia acontecer e esperamos que as pessoas percebam isso. Se estamos a planear mudar o nosso nome? De jeito nenhum. Não vamos deixar um vírus determinar a forma como nosso conceito deve ser percebido.