Os multinacionais SUNNY A.M. vão andar em digressão por Portugal já a partir de hoje

Os mais atentos sabem-no: esta é já a segunda aparição do colectivo SUNNY A.M. em Portugal – e, desta vez, presenteiam-nos com uma digressão de quatro datas em solo lusitano. A rota arranca em Viana do Castelo, no já mítico Cave Avenida, com a banda nascida na Suécia a regressar agora ao nosso país. “Em 2018, eu, a Linn e a Johanna conhecemo-nos numa digressão conjunta dos The Black Wizards com os MaidaVale”, recorda Joana Brito a propósito desta sua nova aventura. Se por cá, a sua banda de raiz já dispensa apresentações, talvez convenha explicar que os MaidaVale são uma das referências suecas do rock psicadélico, tendo-nos visitado recentemente como “suporte” aos Earthless. Linn Johannesson é a baixista, e Johanna Hansson a baterista. “Demo-nos muito bem, sempre admirámos muito o trabalho umas das outras e ficou a intenção de, um dia, tocarmos juntas”, recorda a guitarrista portuguesa que, em 2019, se mudou para a Suécia. Por essa altura, acontece o reencontro entre as três e começaram “a dar uns toques muito espontâneos e a fazer música;, muito também durante a pandemia, quando não se passava nada de concertos”. Entretanto, surge um novo elemento na equação, o teclista Joakim Sandegård, que toca com os The Riven, grupo também sueco e parceiro de editora dos MaidaVale, a The Sign Records.

Tocámos o nosso primeiro concerto em Estocolmo e esta pequena digressão em Portugal é a nossa segunda aparição e o primeiro conjunto de concertos”, reflecte Joana, que agora pende entre os dois países. “Temos muita música para lançar e muitos concertos para tocar em breve”. Por enquanto, os SUNNY A.M. ainda não têm nenhum lançamento oficial, já se pode escutar a sua música num pequeno live no YouTube e, tendo em conta as palavras da guitarrista, o mais certo é que não tenhamos de esperar muito até que se enfiem num estúdio a gravar. Isto porque, apesar de todos os membros estarem envolvidos em outros grupos, a guitarrista e também vocalista diz pensar que “não é muito difícil”, conciliar agendas, porque “a maior parte das pessoas que tem bandas tem também outros empregos que, às vezes, são muito mais complicados de conciliar”. Feitas as contas, é tudo uma questão de “esforço e dedicação”, com os quais “tudo se consegue”, sendo que a opção de Joana é definitivamente integrar “mais do que uma banda e tentar ao máximo conseguir viver somente da música”. No seu caso, essa ambição continua a passar muito também pelos The Black Wizards, que vão ter novas datas europeias em Outubro, com dois concertos na Suécia, e outro na Noruega, entre os dias 6 e 8 de Outubro. Entretanto, os SUNNY A.M. fazem quatro datas por cá, com a primeira a acontecer já hoje, quinta-feira, 8 de Setembro, no Cave Avenida, em Viana do Castelo. Na sexta-feira, 9, tocam no Ferro Bar, no Porto; no Sábado, 10, no Gliding Barnacles, na Figueira da Foz; e no Domingo, 11, no Alta World Music * O Mundo na Alta, em Coimbra.