PARADISE LOST: Oficializam mudança de formação

Num comunicado divulgado nas redes sociais, que podes ver na íntegra em baixo, os PARADISE LOST acabam de anunciar a saída do baterista Waltteri Väyrynen. A separação parte do lado do próprio músico, que optou por ser ele próprio a anunciar a separação, com a banda de Halifax apenas a (re)publicar esse comunicado. Depois de se afirmar “loucamente orgulhoso por ter feito parte da história da banda”, Waltteri faz questão de sublinhar que a sua saída não tem nada a ver com rancores ou dramas, acrestando que irá sempre considerar “os tipos da banda como amigos” e que sentirá “imensa falta deles”. Sem explicar os reais motivos que o levaram a abandonar, ou que passo irá dar de seguida na sua carreira, o baterista acaba a despedir-se com um agradecimento aos restantes elementos do grupo, por o terem “feito sentir em casa durante estes sete anos e meio”. Entretanto, tudo indica que o finlandês ainda está presente em duas bandas, I AM THE NIGHT e ABHORRENCE, mas títulos como «Obsidian», de 2020, ou «Medusa», de 2017, vão ser trabalhos incontornáveis na sua carreira, não só pela qualidade dos mesmos, mas também por terem sido gravados ao serviço dos PARADISE LOST, banda que integrou depois de ter passado pelos VALLENFYRE, onde conheceu Greg Mackintosh.

Com uma tour pronta a iniciar-se em breve, o grupo britânico aproveitou a publicação do comunicado para anunciar Guido Montanarini como baterista na próxima digressão. Desde a saída de Lee Morris, em 2004, que o lugar atrás do kit tem sido sempre algo rotativo e Montanarini será assim o sexto baterista no historial da banda. O músico é membro dos STRIGOI, banda de death/doom/crust, onde pontua Greg Mackintosh, percebendo-se assim a disponibilidade e rapidez na substituição. O músico participou, como Guido Zima, na gravação de «Víscera», trabalho já deste ano e o segundo do projecto pós-VALLENFYRE. No que toca aos próprios PARADISE LOST, o mais recente lançamento do grupo chama-se «At The Mill» e foi editado no dia 16 de Julho de 2021, sendo o registo da transmissão ao vivo que os músicos protagonizaram no Outono desse ano para, segundo comunicado de imprensa, “exorcizarem os demónios e fantasmas provocados por um período de seca sombria sem espectáculos“.