RAGING X-MAS HANGOVER: A força do rock e o peso das guitarras na primeira festa de Natal da RAGING PLANET

Com organização a cargo da Figtree Valley e a d’agenC, da Roadies DC, a primeira festa de Natal da Raging Planet, apropriadamente intitulada Raging Planet Xmas Hangover 2022, vai acontecer já na próxima quinta-feira, dia 29 de Dezembro, no Musicbox, em Lisboa. A celebração faz-se ao som dos THE QUARTET OF WOAH!  e dos DAMN SESSIONS, duas bandas representativas do catálogo de uma das mais emblemáticas editoras nacionais e o início das festividades está marcado paea as 21:00. “Uma das mais prolíficas editoras portuguesas, que empenha toda a sua confiança no rock e no peso das guitarras, traz-nos uma celebração natalícia tardia mas esperada. A Raging Planet representa-se em palco pelos ritmos pulsantes de The Quartet of Woah! e a melancolia gritante de Damn Sessions, numa noite em que a distorção vai fazer tudo ficar melhor“, pode ler-se num comunicado Musicbox. Os bilhetes podem ser adquiridos aqui.

Surgidos na viragem do milénio o Séc. XXI, os THE QUARTET OF WOAH! resultam da genial união de quatro talentosos músicos, quatro estradas limpas que confluem na porta de entrada para um desconhecido que, a oito mãos, se vai
desbravando – umas vezes a corta mato, outras subterraneamente – numa viagem que tanto se assume no êxodo como na interiorização. É rock’n’roll até ao osso, feito de riffs pesadões, harmonias pegajosas e uma sensibilidade épica fora do comum, espelhada em dois álbuns amplamente aplaudidos pelo público e pela imprensa. Por seu lado, os DAMN SESSIONS são um projecto de criação mais recentes, mas englobam os compositores (na guitarra) e Pedro Pereira (na voz), com a formação do grupo a ficar completa com Rui Rodrigues (ACROMANÍACOS, MENTE) no baixo e Marco Diogo (ex-MYSELF A GRUNT) na bateria. Em comunicado de imprensa, o colectivo diz que as suas influências “são vastas como a imensidão dos desertos onde ecoam guitarra, baixo e bateria”. Pois bem, isso bem que se nota no primeiro longa-duração do grupo, que foi editado no início deste ano e se afirmou desde logo como um registo eclético em que a melancolia dramática dos puros românticos se cruza com a ironia selvagem do rock na sua faceta de fora da lei.