ROQUE À SEXTA #78

Chegamos então à recta final de 2020, este ano maldito que ficará para a história. Apesar de toda a treta e caos, a música vence sempre, e tivemos um ano atolado de bons lançamentos dentro da cena mais pesada, e não só. Para estas semanas finais, antes da passagem para 2021, decidi fazer um bolo gigante do que andei a ouvir, e me agradou bastante, ao longo deste ano. Sirvo então a última rodada com uma selecção focada na cena mais electrónica. Do industrial ao tecno, passando por sons mais tribais, e muito experimentalismo, o que não falta é peso nesta playlist, o que prova que o uso de maquinaria também é fulcral para criar música mais agressiva. E sim, é um ROQUE À QUARTA excepcional, para deixar a banda-sonora perfeita para a época festiva. 

Visto esta rubrica servir como espaço de partilha e descoberta, este ano decidi deixar de parte alguns subgéneros mais óbvios, tendo em conta a cena mais pesada. Mas não posso deixar de referir os discos de Oranssi Pazuzu, Imperial Triumphant, Black Curse, Ulthar, Caustic Wound, e Paysage D’hiver, como alguns exemplos de música extrema que realmente tocou no meu coração. Fiquem então com a minha última pedrada no charco em 2020, e prometo voltar dia 8 de Janeiro de 2021. Boas entradas e tomem conta de vocês.

PLAYLIST:

João Vairinhos – Chegaram
Ireen Amnes – Frozen Waters
Sightless Pit – Immersion Dispersal
Himukalt – Limitless Series of Natural Disasters
Haus Arafna – Sieh mich nicht an (Wenn ich dich berühre)
Duma – Lionsblood
Scúru Fitchádu – Simentera d’homis
Special Interest – With Love
Black Magnet – Anubis
Pharaoh Overlord – Without Song All Will Perish
ACAVERNUS – Carne Invicta
Teste – Depraved Human Indifference
JK Flesh – Unreality
Beau Wanzer – Prison Meals
Thomas Köner – Potential (Sustain)
Autechre – si00
The Bug ft Dis Fig – Come
Health – COLORS (feat. The Soft Moon)
Shit & Shine – Rat Snake
Boof – Japanese Indian Shrimp Curry
Nihiloxica – Supuki
HHY & The Kampala Unit – Mesh Intensifier