SOULFLY: Segundo Max Cavalera, o novo álbum “provavelmente” não será editado antes de 2022

Max Cavalera diz que os fãs dos SOULFLY provavelmente vão ter de esperar até 2022 para ouvirem o décimo segundo álbum da banda. O músico brasileiro e seus companheiros passaram os últimos meses a trabalhar no sucessor de «Ritual», de 2018, nos estúdios Platinum Underground em Phoenix, Arizona, com o produtor Arthur Rizk, que já trabalhou com os POWER TRIP, CAVALERA CONSPIRACY e CODE ORANGE, entre muitos outros. Numa nova entrevista para a TV Kaaos da Finlândia, Max disse sobre o próximo disco dos SOULFLY: “Temos estado a trabalhar, mas ainda estamos a desenvolver ideias. Actualmente estamos nos estágios iniciais da gravação. Já captámos alguns temas e temos de gravar um pouco mais. No entanto, não vamos apressar nada. Para ser muito sincero, não acho que o disco vá sair este ano, porque o álbum dos GO AHEAD AND DIE vai ser lançado em Junho. Portanto, não há pressa em fazer algo rapidamente. Vamos fazer as coisas aos poucos. Provavelmente, só vamos terminar no próximo ano“. Podes conferir a entrevista, na íntegra, no player em cima.

Os GO AHEAD AND DIE juntam o vocalista e guitarrista Max Cavalera (dos SOULFLYCAVALERA CONSPIRACY, KILLER BE KILLED, ex-SEPULTURA) ao seu filho — o vocalista, guitarrista e baixista — Igor Amadeus Cavalera e a Zach Coleman, dos muito aplaudidos BLACK CURSE e KHEMMIS, na bateria. O som do projecto mistura elementos de thrash e death e thrash, com os CELTIC FROST e uma atitude punk como principais influências. Max descreve a banda como “uma colaboração única de pai/filho que traz de volta a velha escola com uma nova atitude! Os riffs doentios e as letras abrasivas do Igor e a bateria brutal do Zach Coleman inspiraram-me“. O baterista, por seu lado, acrescenta: “Não poderia estar mais animado por fazer parte dos G.A.A.D. e ter o álbum lançado na Nuclear Blast! Sinto que fomos capazes de captar a agressão (extrema) com o álbum. É uma mistura da velha escola (pensem em metal/punk de ’89 e novos sons que reflectem o que está a acontecer ao nosso redor. Protestem e sobrevivam!“.