No final da Guerra Fria, as variações da música explicitamente política desenvolvidas durante os anos 60 e 70 (a soul, o funk e o rap na música negra, o punk e o metal no rock caucasiano) chegaram a um ponto em que parecia muito muito difícil, senão impossível, reunir todas as suas qualidades num só artista. No entanto, eventualmente o improvável acabou mesmo que acontecer -- e mais que uma vez. Primeiro, apareceram os PUBLIC ENEMY, uma unidade de rap cujo som explosivo se alimentava de uma dieta não apenas ...
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