A notícia caiu com ontem com estrondo e ainda estamos todos a tentar processá-la. A forma como muitos sentimos a voz de Mark Lanegan leva-nos a dizer que, na verdade, não morreu. Não pode, é imortal e nunca morrerá. Mas é precisamente a sua mortalidade e fragilidade que tanto nos atrai, num jogo de sedução com a morte que a desafia e dela se desvia no último momento, aquele em que a cruel ceifeira lançava a sua foice. Num pequeno passo, fugia do seu alcance e esboçava um ligeiro sorriso ...
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