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TEMPESTADE TROPICAL: Institution alcança novas alturas com «Ruptura do Visível» [entrevista]

Ao segundo disco, banda brasileira de hardcore/metal abraça o idioma natal e explora diferentes caminhos e influências.

Luiz Mazetto Por Luiz Mazetto
13/06/2020
Em NOTÍCIAS
Reading Time: 8min read
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(Imagem de destaque: Murilo Amancio)

Desde a sua formação, no final de 2013, o quinteto Institution vem se consolidando como um dos principais nomes do hardcore/metal brasileiro, com uma combinação de discos inspirados e shows energéticos. No último mês de março, um pouco antes do mundo entrar em colapso por conta da pandemia do Covid-19, a banda de São Paulo lançou o seu segundo full-length, o ótimo Ruptura do Visível (HBB), que certamente estará na minha – e muitas outras – lista de melhores discos brasileiros de 2020.

Apesar de manter como base a mistura intensa e única de hardcore e metal pelo qual o grupo têm se destacado nos últimos anos, o novo álbum mostra a banda em busca de novos caminhos musicais, como fica claro desde a interessante abertura com Memória Falha, que começa com um som mais calmo, com guitarras sem distorção e vocais limpos, que depois vira uma massa verdadeira massa sonora, até o término com a intrincada e “torta” Metástase, favorita aqui da casa.

Além de apontar novas – e bem-vindas – possibilidades sonoras para o Institution, que são impulsionadas pela produção certeira, marcada pelo por timbres orgânicos e pesados, Ruptura do Visível também é o primeiro full da banda com letras em português, confirmando um caminho aberto no EP Fragmentos Subsersivos, de 2017 – os dois lançamentos anteriores, Desolation Times, de 2015, e Uncritical Receiver, de 2014, tinham o inglês como idioma oficial.

Na entrevista abaixo, o vocalista Hélio Siqueira fala sobre o processo de composição e produção do novo disco e a mudança na língua das letras, reflete sobre a importância dos laços criados no underground e revela quais discos mudaram a sua vida, entre outras coisas. Confira!

Capa do novo disco do Institution, que foi feita por Gustavo Magalhães (Estúdio Miopia)

Loud: Vocês acabam de lançar o segundo disco full da banda, Ruptura do Visível. Qual o sentimento de ter o disco pronto e disponível para o mundo depois de devotar tanto tempo da vida de vocês a esse trabalho?

Hélio: De satisfação. Ficamos aproximadamente um ano compondo o disco. Sem dúvida é o nosso trabalho mais experimental, nos permitimos irmos além da nossa zona de conforto. Experimentamos novas ideias, texturas, sonoridades etc. Isso nos levou a uma certa exaustão em um dado momento. Músicas foram descartadas e houveram momentos de desentendimento entre nós, mas sempre porque tivemos o foco em darmos o nosso melhor. No fundo, tínhamos um interesse em comum: fazermos um disco que tivéssemos orgulho. E conseguimos. Acreditamos que esse é o nosso melhor trabalho.

Loud: O primeiro full da banda, Desolation Times, de 2015, traz um som talvez mais direto, enquanto o Ruptura do Visível, que mantém o mesmo peso, vale notar, traz a banda explorando mais caminhos e sonoridades – há espaço para som limpo, passagens mais “tortas”, blast beasts, dissonâncias, o que deixa o disco bastante amplo e diverso. O que mudou neste período? Veem como um caminho natural da banda ou houve um momento em que pararam e decidiram adicionar elementos diferentes no som da banda?

Hélio: A meu ver, dois fatores contribuíram para essa mudança: a entrada do Lucas (baterista) – que já está na banda há quase 4 anos – e a experiência de palco aos longos destes últimos anos juntos. Com esses fatores, o processo de composição do disco foi natural. Fomos experimentando de acordo com o que sentíamos que as músicas pediam. Temos vivências e influências diferentes das que tínhamos na época do Desolation Times, então o Ruptura do Visível é o resultado vívido de quem nós somos neste momento enquanto banda.

Loud: Ainda sobre isso, a música mais diferente, vamos dizer, do que a banda vinha fazendo até então é justamente a que abre o álbum, Memória Falha, que também foi escolhida como primeiro single – ao lado da faixa seguinte, A Queda. Ao fazer isso, a ideia era logo mostrar uma espécie de cartão de visitas, para deixar claro logo de cara que esse é um disco diferente?

Hélio: Sim. Quando fomos decidir pelo primeiro single nós queríamos uma música que representasse o disco como um todo. Mas não há. O disco foi desenvolvimento para ser uma unidade. Cada música é diferente uma da outra, mas ao mesmo tempo elas possuem uma linguagem em comum. Nós criamos as músicas pensando nas posições que elas deveriam ter no disco, pensamos em como cada música iria se comunicar com as demais. Por isso optamos pela Memória Falha e A Queda de início, porque acreditamos que juntas elas dão uma ideia mais ampla do que as pessoas podem esperar do álbum.

Loud: E como foi o processo de produção desse disco? Gravado no Dissenso Studio, em SP, o álbum conta com produção da Muriel Curi (da própria Dissenso e que também toca no Labirinto) e do próprio Rodolfo, baixista do Institution. Como foi essa parceria com a Muriel/Dissenso e como foi ter uma pessoa da banda envolvida diretamente na produção – foi a primeira vez que isso aconteceu, certo?

Hélio: Definitivamente foram escolhas assertivas. O Rodolfo tem se especializado nos últimos anos e fazer parte da banda permitiu a ele explorar mais a nossa música. Com a Muriel e a Dissenso não poderia ser diferente. O estúdio é incrível e a Muriel além de uma profissional fantástica é uma grande amiga nossa. Trabalhar com esse time foi realmente muito produtivo e preciso para o resultado do álbum. Sobre ter membro envolvido na produção diretamente do começo ao fim eu diria que sim.

O disco soa muito bem, com um som bastante pesado e orgânico. Vocês já tinham em mente um som específico, desde a captação no estúdio, passando pela mix, feita pelo Fernando Sanches, e pela master, pelo Brad Boatright (Nails, Harm’s Way e Full Of Hell)?

Hélio: Obrigado! Diferente dos trabalhos anteriores o Ruptura do Visível foi um trabalho pensado. Quando começamos a compor o álbum nos perguntamos como queríamos que ele soasse e a partir disso começamos a explorar a nossa música até chegarmos no resultado que hoje é o disco. O Sanches e o Brad foram escolhas naturais desse processo.

Loud: Aliás, esse é o primeiro full e o segundo lançamento da banda com letras em Português – um passo inicial nesta direção já tinha acontecido com o EP Fragmentos Subversivos, de 2017. Por que essa decisão depois de dois lançamentos em inglês e como ela impactou o processo de composição da banda?

Hélio: Cantar em português era um desejo antigo meu. E depois de um tempo na estrada tocando o material em inglês a banda como um todo percebeu a barreira que a língua estrangeira traz. As nossas letras possuem um cunho político e mudar para o português depois de um tempo nos pareceu a escolha mais natural. No meu caso não foi um processo fácil. Por tratar de política eu não poderia soar muito subjetivo, achar o meio termo para não soar muito acadêmico e nem muito simplório foi difícil. Mas acredito que consegui alcançar o objetivo.

Loud: Nas últimas semanas, a pandemia do Coronavírus impactou a indústria musical de forma geral pelo mundo, adiando/cancelando shows pelo mundo e não foi diferente com vocês. Como tem sido a rotina da banda em meio a isso tudo – de comunicação, digo, já que obviamente ensaios e shows estão parados? E como veem o momento atual para os artistas underground?

Hélio: Ninguém esperava algo nesse nível e de fato pegou todo mundo de surpresa. Tínhamos uns 16 shows no resto do primeiro semestre que seriam os primeiros da turnê do Ruptura do Visível, sendo os dois primeiros com o Converge (um no Chile e outro aqui no Brasil). A maioria das datas já foram adiadas e acredito que as demais também serão em breve. Com todo mundo em casa os artistas de um modo geral hoje buscam meios para continuarem divulgando seu trabalho e para se manterem ativos, já que sem shows a renda fica escassa (dependendo de merch e stream) e sem contato direto com o público.

Loud: Pensando no underground, com quais bandas vocês mais se identificam – no Brasil e no mundo?

Hélio: Difícil essa pergunta. Há muitos artistas que admiramos em comum, mas há muitos outros que variam de acordo com cada membro da banda. No Brasil por exemplo você tem uma gama de bandas fazendo um trabalho incrível. Cada uma a sua maneira, com personalidade, distinta de certa forma uma da outra. Então eu diria que a identificação nesse caso seria mais pelas ideias e pela amizade do que necessariamente pela sonoridade: Labirinto, Surra, Dead Fish, Rastilho, Hellbenders, One True Reason, Basalt, Nada em Vão, Bayside Kings, Escombro, Bare Knuckle, Mais que Palavras, Questions, O Inimigo, Paura e várias outras bandas.

Loud: Essas são as duas últimas perguntas. Por favor, me digam quais os três discos que mudaram as suas vidas e por que eles fizeram isso (uma lista de três por integrante que quiser participar).

Hélio: Vamos lá. O primeiro seria o Nevermind do Nirvana. Até os 10 anos de idade eu basicamente ouvia o que meus pais ouviam e o que rolava na rádio ou tv. O Nevermind foi o símbolo de uma independência musical na minha vida. Eu nunca tinha ouvida nada parecido antes e mexeu totalmente com minha cabeça na época. O segundo da lista eu diria que é o Aenima do Tool. Ele é pesado, bonito, torto e musicalmente me trouxe novas perspectivas na adolescência. Já o terceiro é o Jane Doe do Converge. Ele é um disco muito passional, sujo e intenso. É um disco que até hoje mexe comigo. Minha mente quase explodiu quando ouvi ele pela primeira vez. É um dos discos que considero como um marco no hardcore.

Loud: Por fim, do que tem mais orgulho nesses cerca de 6 anos de história da banda até o momento?

Hélio: Acredito que das amizades que a banda me proporcionou. A meu ver o hardcore sempre foi algo para além da música e as relações e amizades são um dos pontos fortes do underground. É pelos laços que criamos que somos capazes de viajar com a banda e de conhecermos novos lugares e pessoas.

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Apaixonado por rock e metal desde os dez anos de idade, quando ouviu Iron Maiden e Nirvana pela primeira vez, Luiz é jornalista formado e também se arrisca como guitarrista nas horas vagas. Directamente de São Paulo, colabora com a Vice Brasil e com o CVLT Nation desde 2014, além de ter lançado os livros «Nós Somos a Tempestade – Conversas Sobre o Metal Alternativo dos EUA» e «Nós Somos a Tempestade, Vol 2 – Conversas Sobre o Metal Alternativo pelo Mundo», ambos pela Edições Ideal.

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