TESTAMENT: Dave Lombardo diz que “sentiu que era o momento certo” para voltar

Conforme vos revelámos recentemente, as lendas da Bay Area, os TESTAMENT, anunciaram que o seu novo baterista é nada menos que o grande Dave Lombardo. Mais conhecido, obviamente, pelo seu percurso nos SLAYER e por variados projectos onde tem estado envolvido nas últimas décadaa, Lombardo já tinha passado no entanto pelos Testament, como membro convidado no «The Gathering» de 1999. Segundo consta, não foi preciso muito para concretizar este regresso, nem sequer uma audição presencial. “Mandei-lhes o link da minha Wikipedia e disse, ‘já fiz estes discos, incluindo um vosso. Posso voltar?’,” explicou Dave entre risos. Também conforme revelado pelo baterista, isto passou-se no próprio dia em que foi anunciado que Gene Hoglan teria saído dos Testament. “Ainda estava a dormir, e a minha mulher acordou-me e disse-me que o Gene tinha saído da banda. Ela está sempre a dizer-me que mal pode esperar por nos juntarmos outra vez e fazer a reunião da formação do «…Gathering», porque já tínhamos falado nisso, para aí há dois ou três anos, antes da pandemia. Imediatamente – ainda nem tinha os dois olhos abertos! – mandei uma mensagem ao Chuck [Billy] a perguntar-lhe o que se passava. Não sei bem o que disse exactamente, mas foi uma cena muito simples, só a perguntar o que é que estava a acontecer. E ele ligou-me logo. A mulher dele, a Tifffany, estava ao telefone também, e foi ali um momento muito bom de reunião. Foi como se fosse o momento que tínhamos estado à espera.

Dave diz que é um momento que vem na altura certa. “A reunião não teve que acontecer excluindo o Gene, separando-o e dizendo-lhe que iam andar uns temos comigo, nada disso aconteceu. Foi algo orgânico. E aconteceu numa altura em que as minhas outras bandas, duas delas pelo menos, os Mr. Bungle e os Dead Cross, estão num pequeno hiato porque o Mike Patton canta em ambas e ele está a fazer uma pequena pausa para tratar da saúde. Os Suicidal Tendencies não têm andado muito na estrada ultimamente, e então isso deixa-me só com pequenos projectos onde vou trabalhando no meu tempo livre. Senti que era o momento certo.” E não há qualquer preocupação em relação à quantidade de bandas onde está activo: “Sei que pode confundir as pessoas, porque estou em tantas bandas diferentes, mas o dia tem 24 horas e eu só durmo oito, portanto tenho 16 horas todos os dias, e não tenho folga ao Sábado e ao Domingo. Portanto foi fácil decidir.