THE HALO EFFECT: Como nasceu a banda que conta com cinco ex-membros dos IN FLAMES

O sueco Mikael Stanne, que é vocalista dos DARK TRANQUILLITY, GRAND CADAVER e, agora, também dos THE HALO EFFECT, participou recentemente no podcast Heavy Hops e falou sobre a sua nova banda, que conta com cinco ex-elementos dos IN FLAMES na formação. Além de Stanne, o quinteto, que lançou recentemente o seu primeiro single, inclui Jesper Strömblad e Niclas Engelin nas guitarras, Peter Iwers no baixo e Daniel Svensson na bateria. “Tudo começou com um telefonema do Niclas, que me perguntou o que achava da ideia de fazermos música juntos“, disse o cantor sobre a génese do projecto. “Eu respondi-lhe que achava uma óptima ideia, claro que sim. Na altura estava muito envolvido na composição e gravação do último álbum dos Dark Tranquillity, mas sabia que íamos terminar esse processo em breve e pedi-lhe que me enviasse algumas músicas, para ver o que podia fazer.” Depois, aparentemente, a escolha dos demais elementos aconteceu de muito forma natural e deixou Mikael bastante empolgado. “O Peter Iwers ligou-me a dizer que, provavelmente, ia estar envolvido e que seria óptimo se pudéssemos fazer as coisas de uma forma séria. E foi ele que sugeriu chamarmos o Daniel, e talvez Jesper também. Eu achei uma ideia fantástica, porque ia ser um cena totalmente old school… Mesmo que nunca tenhamos tocado todos juntos nos In Flames, eu estava lá, assim como o Jesper, e eles juntaram-se à banda mais tarde“.

Falando sobre a sonoridade da banda, Mikael detalhou o processo de composição das músicas e, pelos vistos, os fãs do melodeath que tornou os IN FLAMES famosos vão poder matar saudades dos anos 1990.O Niclas começou a escrever alguns temas, baseando-se apenas no que tinha em mente e naquilo de que andava à procura“, explicou Stanne. “E eu senti imediatamente que estávamos no caminho certo. O resultado era super pesado, mas também era melódico, misturava todas aquelas coisas que crescemos a tentar fazer. Depois, o Jesper envolveu-se e começou a mudar um pouco a coisa e a adicionar outros sons. Os temas começaram a soar incríveis. Não é nada de novo, não é super diferente, mas ao mesmo tempo, também não vejo nenhum motivo para termos de inovar seja o que for. Decidimos concentrar-nos nas coisas que conhecemos bem e tentar recuperar o sentimento que tínhamos quando éramos miúdos“. Como se sabe, até ao momento, a banda lançou apenas um single de apresentação, intitulado «Shadowminds», que foi divulgado a 9 de Novembro e pode ser ouvido no player em cima, mas as reacções não se fizeram esperar. “Esse foi um precisamente dos primeiros temas que escrevemos. Decidimos gravar umas músicas para ver como as coisas funcionavam e escolhemos apenas três, sendo que a «Shadowminds» foi uma delas. […] É uma música muito intensa, melódica, pesada e acho que é representativa do que podemos fazer“. Podes ouvir a entrevista na íntegra em baixo.