Tobias Forge, dos GHOST, revela qual foi o seu álbum preferido deste ano

Embora tenha sido editada muita música excelente durante o ano que está agora a chegar ao fim, o álbum «Impera», dos GHOST, tem brilhado como poucos, encabeçando numerosas litas dos “melhores lançamentos de 2022“. Feitas as contas, os últimos doze meses foram excelentes para o colectivo sueco que, além de ter visto o seu disco mais recente ser amplamente aclamado, também atingiu a estratosfera viral com o tema «Mary On A Cross», incluído em «Seven Inches Of Satanic Panic», de 2019, mas recuperado agora pelas hordas de utilizadores do TikTok. Tendo tudo isso em conta, faz sentido tentar perceber que música serviu de banda-sonora a Tobias Forge durante este período de enorme sucesso para o grupo que lidera. Numa entrevista recente com a Revolver, o visionário frontman sueco revelou o seu LP preferido de 2022 e alguns conhecimentos extraídos do seu Spotify Wrapped, revelando que o artista que mais ouviu foram os MARILLION. Há aqui um twist, no entanto — embora a banda britânica de prog rock tenha lançado um novo disco este ano, «An Hour Before It’s Dark», esse não foi o seu álbum preferido de 2022. Tecnicamente, a escolha de Forge nem sequer foi lançada em 2022, mas sim em Novembro do ano passado, mas o músico atribui esse pequeno pormenor com a sua incapacidade de acompanhar toda a música que é editada em catadupa todas as semanas.

“Devo dizer que sou muito mau a ouvir outros discos, discos de outras bandas”, admitiu ele. “Simplesmente porque estou demasiado cheio de mim mesmo. [risos] Não, na verdade é mesmo porque estou apenas demasiado ocupado a ouvir discos antigos. Ouço muita música, mas a maior parte é mais antiga. Acabei de ver o meu resumo de fim de ano do que mais ouço no Spotify, e acabaram por ser os Marillion. No entanto, penso que o disco que me surpreendeu este ano, aquele que mais me fez feliz, foi provavelmente o novo LP dos ABBA.” Falando sobre «Voyage», aquele que foi o primeiro álbum da realeza pop sueca em quatro décadas, Tobias diz que “é um disco fixe e foi surreal ouvi-lo porque, em muitos aspectos, foi como ouvir um novo disco dos Beatles. Além do Bjorn [Ulvaeus] e do Benny [Andersson], que estiveram sempre activos a fazer musicais ou a trabalhar apenas como compositores, as raparigas [Anni-Frid Lyngstad e Agnetha Faltskog] têm estado praticamente desaparecidas ao longo dos anos, por isso parece que ressuscitaram dos mortos ao fazer este disco“.